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Eliminado do BBB24, Vinicius arrisca palpites sobre os rumos da competição após sua saída

Entrevista com o eliminado: Vinicius Rodrigues

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
BBB24 - Vinicius
BBB24 – Vinicius (Globo/João Cotta)

O ‘BBB 24’ se despediu ontem de um integrante do Camarote. Mas Vinicius Rodrigues, que deixou a casa com apenas 9,92% dos votos para ficar em um paredão quíntuplo, sempre se considerou um “Pipoca gourmet”. Foram as divisões de grupo, inclusive, que trouxeram suas maiores desavenças no jogo: com Davi, se desentendeu depois de uma fala que, para ele, indicava que o adversário via com menor mérito a busca dos Camarotes pelo primeiro lugar do programa; com Marcus Vinicius, o conflito foi pelo deboche – que ele assume – nas comemorações por integrar todos os Vips da edição, enquanto outros passaram pela Xepa.

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A seguir, o paratleta faz uma retrospectiva do que viveu no ‘Big Brother Brasil’, aponta falhas e acertos, comenta o quase romance com Isabelle e arrisca palpites sobre os rumos da competição após sua saída. Confira:

Quais foram os altos e baixos da sua trajetória no ‘BBB 24’? 
A primeira prova foi o cartão de visita, ponto alto. Queria muito ter durado até o final e conseguido o carrinho para a mamãe. Mas, como eu falei, eu cheguei àquela prova achando que era brabo, mas saí no top 5 como brabinho (risos). Fiquei bem bravo de não ter conseguido entrar na mente do pessoal, no final, mas vi que eles estavam bem resistentes e me preservei. E acho que o ponto baixo foi o grande dilema do quarto do líder. Lógico que eu elogio quem é bonito, falo das pessoas de que eu gosto, e foi o que eu fiz dizendo que gostava de Giovanna e Isabelle. Mas estereotipar o corpo das mulheres não é algo que eu faça. A parte do bendito do mignon eu nem lembrava que tinha dito, fui ver agora que saí, nos vídeos, mas pensei: “elogiar alguém de filé é algo assim tão ruim?” E já vêm os martelos do juízo da internet… Mas é algo que eu vou levar de boa. Acho que todo mundo entendeu que eu não fui um cara cruel, e nem sou. Mas, foi isso, eu estava na roda errada.

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A que atribui a sua eliminação 15 dias depois do início do programa? 
Atribuo a esse fato de eu estar na roda errada no dia errado. Eu fui mais pelo convite do Rodriguinho e daquele chocolate que ficava tentando todo mundo a ir lá para cima [ao quarto do líder] (risos). E, infelizmente, deu aquela conversa que nem tinha que ter dado. 

Qual foi o seu maior desafio no BBB? 
Acho que foi me relacionar com tanta gente em tão pouco tempo. Eu sou um cara que foi treinado para bloquear emoções. Lá, eu tive que mostrar um Vini que nunca mostrei para ninguém. Achava que eu fosse chorar menos, mas toda vez que eu entrava em um assunto mais profundo já vazava água pelos olhos (risos). Quis mostrar quem eu sou de verdade. Sei que ainda faltou muita coisa, eu ainda estava entendendo quem eram os meus amigos de verdade lá dentro ou não. É um jogo de articulação. Eu fui querer me articular, mas quem tenta articular acaba sendo taxado de manipulador ou algo do tipo. Só que o jogo precisava de coragem, e eu tenho. Sempre quis me posicionar. Quando fui chamado de planta, fiquei mega bravo (risos). Mas, eu não imaginei que fosse sair assim tão rápido, não. Pensava: “tem tanta gente fazendo um jogo tão errado…”

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Você disse que deveria ter puxado outra pessoa no contragolpe. Quem acredita que teria sido a pessoa certa a enfrentar na berlinda e por quê? 
Por ela ter visto tudo de perto e me conhecido – e eu também respeitava muito ela no jogo –, a Anny [Deniziane]. Pelos atritos que eu tive com o Marcus Vinicius, que reclamava das minhas piadinhas e ele também tinha, e a gente já estava trocando esses coices de pantufa lá dentro, foi ele. Mas acho que eu teria que ter puxado ela por ela ter votado em mim e provocado uma reação em cadeia, junto àquela minha fala do Big Cry sobre quem ganha ser quem chora mais. Vi o voto dela revelado no quarto do líder e fiquei chateado. Tomei sete votos em dois paredões. Esse “efeito manada” aconteceu muito bem ali com as meninas, coisa que eu tentei fazer com o Puxadinho e eles não fizeram; tentamos nos articular, mas o pessoal dispersou muito os tiros e acabou sobrando em mim.

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O que faltou para ir mais longe no jogo, na sua opinião? 
Ter ficado um pouquinho mais quieto, me segurado mais. O Buda [Lucas Henrique] e o Bin [MC Bin Laden] me ajudaram muito a não ser esse cara tão reativo. Sou muito de levar e querer devolver. Conhecendo a Cunhã [Isabelle] e a Giovanna, também via que o pessoal do Puxadinho estava sendo muito votado. Via que a Anny [Deniziane] e a Bia [Beatriz] estavam já se protegendo e pensei em aumentar minhas alianças mais para o Puxadinho. Votei no Michel e, logo em seguida, falei para ele que não tinha nada contra. Só que o Marcus Vinicius já começou a entrar na história… Faltou só eu ter segurado um pouquinho mais a língua, ficado mais de planta mesmo, porque planta vai longe no jogo (risos). A minha estratégia de querer ser articulador acabou não dando muito certo.

Como enxerga o andamento do jogo após a sua saída? 
Eu imagino que Anny, Bia e Alane vão achar que estão fortes. Não sei realmente quem está forte ou não no jogo. A Anny é forte nos posicionamentos, a Bia tem a irreverência dela, o jeito dela. Eu estava em um quarto com duas pessoas que não pensavam igual na hora dos votos. A minha intenção era tirar elas duas do quarto e colocar gente que pensasse como eu. Tinha que ter só cinco pessoas pensando igual, porque eu fui para o paredão com quatro votos. Foi um erro de logística de votos que acabou fazendo a Raquele ir ao paredão e eu também, logo em seguida. Mas o pessoal não comprou o jogo que eu mostrei. Acho que, daqui para frente, vai acabar indo gente para o paredão que não tem nada a ver. Eu brincava que o Lucas Luigi e eu éramos a alegria dentro da casa. Se acabar tudo ali, vai ficar um climinha meio chato. Se tivesse um Dummy para voltar, como a Carla Diaz no ‘BBB 21’, eu ia chegar causando bem nesse jogo (risos). 

Se pudesse, faria algo diferente lá dentro? 
Não, porque algumas alianças foram mais de energia; a gente sabe quem vai “bater”. Acho que eu só tentaria segurar um pouco essa minha reação de jogar palavras ao vento para pessoas erradas. Lá é tudo muito rápido, não dá nem tempo de se defender. As pessoas, às vezes, só sabem uma versão da história, não sabem as duas, e já acabam julgando. Quando eu saí, vi todos os votos que levei e os motivos, e acabou que eu pensei que podia ter chamado de canto essas pessoas que eu não chamei por imaginar que soasse como falso, ou algo do tipo. Mas eu preferi me posicionar de forma a não ficar nesse morde e assopra, por exemplo. É o que eu faço: quando a pessoa “bate” em mim, eu não vou ali tentar resolver, já que ela que me “mordeu”.

Na casa, você disse estar interessado na Isabelle. Por que acha que o relacionamento entre vocês não foi adiante? 
No dia do monstro corvo eu já pensei que a gente era muito igual. Achei ela maravilhosa, linda. A gente “bateu” muito no estilo, nas histórias. Ela contar que queria morar na beira do rio e ter os três curumins me pegou muito (risos). A gente estava se conhecendo, foram só duas semanas. Eu tenho um timing que levou o Rodriguinho a me chamar de lerdão, e eu falava: “gente, são duas semanas, eu já estou atacando mais que o normal do que eu faço lá fora e ainda estou passando vergonha com minhas cantadas ruins em rede nacional” (risos). Mas, depois da pergunta de quem era meu crush, eu pensei: “poxa, o Brasil está esperando, vou tomar a iniciativa”. E fiquei esperando o sinal verde, que nunca chegou (risos).

No último Sincerão, você teve embates com o Marcus Vinicius, que apontou como deboche o que você dizia para as pessoas que estavam na Xepa; e com o Davi, que disse que você seria falso. O que tem a dizer sobre esses apontamentos? 
O deboche estava mais ligado à questão de comemorar. Eles já estavam incomodados que foram cinco reinados e meus amigos todos eram líderes, enquanto eles estavam em quatro pessoas que não ganhavam provas. Aí eu debocho mesmo, é uma vitória de competição: eu ganhei, você perdeu. Eu via o pessoal ralando, comendo ovinho, com quatro peixes sobrando ali na frente, e eu entendia a inveja, que é o que causa a Xepa e o Vip. Mas se com duas semanas de jogo a pessoa já está tão aflorada, imagina com 12? Eu lembro da Jessilane, do ‘BBB 22’, que ficou umas nove semanas seguidas na Xepa e não via ela reclamando tanto assim. Pensei: “acho que esse povo tá mal-acostumado”. E eu falava: “Tem quatro pessoas aí que eu não gosto, quando eu for para o Vip vou salvar só meus dez, não vou deixar meu adversário forte, bem alimentado, que eu não sou bobo”. E quando eu falava isso, passava como arrogância, deboche. Mas, era o jogo que eu ia fazer e eu me posicionava com ele. Isso chocava eles, que achavam que eu ia ficar passando pano em gente que não gosto, e nunca gostei de fazer isso.

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E como surgiu o confronto com o Davi? 
Ali eu quis manter a política da boa vizinhança, dar bom dia, não tratar ninguém mal. A própria Cunhã [Isabelle] me alertou sobre essa coisa de chutar cachorro morto, e eu pensei: “é verdade, vamos dar uma chance”. Ele é um menino maneiro. Tem uns momentos em que ele passa do ponto, acho que tem muito da questão da criação. Eu vi no VAR, aqui fora, que a frase dele foi verdade sobre quem merecia ganhar serem os Pipocas. Acho que isso é desmerecer a luta de quem está ali botando a cara. Eu sempre me senti um “Pipoca gourmet”, como me chamavam. Tenho minha alma de Pipoca e nunca fui tão Vip assim como nessa sequência do BBB, então, eu estava tirando essa onda mesmo. Acho que o jogo precisava disso, de gente que falasse a verdade. É muita emoção, e domar tudo ali é um grande dilema. Quem tem mais inteligência emocional vai chegar mais longe. E dá para ver que, em duas semanas, o pessoal já está perdendo para a própria barriga.

Para quem fica sua torcida agora? 
Meu pódio fica: Buda [Lucas Henrique] em primeiro, Cunhã [Isabelle] em segundo e, no terceiro lugar, talvez a Bia [Beatriz]. Eu não cheguei a conhecer tanto ela porque ela rapidamente se envolveu com as meninas e, por não conversarmos de jogo, a gente acabou se afastando. Mas, creio que, no fundinho, ela é maneira. 

Que amigos quer manter fora do BBB?
Quero muito manter o Buda [Lucas Henrique]; o [Lucas] Luigi, que era meu parceiro; a Raquele eu também gostei muito de ter conhecido. E quero conhecer mais o [Lucas] Pizane, que parece ser um cara muito maneiro, muito coração. Aqui fora, depois do fim da temporada, vamos fazer um grupo no Whatsapp com todo mundo; já botamos a regra de que a Bia [Beatriz] não pode mandar um áudio de mais de 30 segundos (risos)! Acho que vai ser bem bacana.

Depois dessa experiência, pretende seguir no esporte e voltar a treinar? 
Vou com certeza grudar em Paris, que é uma porta que, se eu vir que está aberta, vou agarrar a chance e dar o meu melhor. Tem alguns treinos atrasados aí, mas na segunda-feira já vou voltar para a pista (risos). Também penso em estar aberto às possibilidades. Eu sempre gostei de entretenimento, de games, de fazer lives. Também gosto muito de fazer fotos, campanha, publi. Só não sou muito bom em dancinha no TikTok porque é muito difícil decorar os passinhos. Gosto mais de dançar no baile com meus amigos (risos). Mas, vamos ver o que vai abrir de leque para mim. 

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Wandreza Fernandes
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