
Um dos momentos mais marcantes da teledramaturgia brasileira está em A Viagem, novela da Globo que reuniu talentos inesquecíveis da televisão. Entre eles, um ator de enorme relevância deixou saudade ao partir cedo demais, após enfrentar uma batalha dura contra problemas de saúde. Entretanto, apesar da triste partida, a sua trajetória artística e pessoal continua sendo lembrada com carinho pelo público e por todos que acompanharam sua carreira.
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O artista em questão é Cláudio Mamberti, intérprete de Geraldão. Ele morreu em setembro de 2001, aos 60 anos, depois de passar 30 dias internado em São Paulo. Durante esse período, enfrentou complicações graves que evoluíram para septicemia e falência múltipla dos órgãos, duas condições que frequentemente resultam em desfechos fatais. Sua morte abalou fãs e colegas, já que ele fazia parte de uma família profundamente ligada à arte: era irmão de Sérgio Mamberti, eterno Doutor Victor do Castelo Rá-Tim-Bum.
Paixão de ator de A Viagem pelo teatro
A paixão pelo teatro surgiu cedo. Cláudio iniciou sua jornada artística de forma amadora, integrando o elenco da peça A Filha de Rapaccini. Nos anos 1960, aproximou-se de nomes consagrados da cultura brasileira através de Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu. Entretanto, além da arte, também se envolveu na militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro em plena ditadura militar, o que reforça sua coragem e engajamento.

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No fim da vida, o ator foi internado com complicações respiratórias que evoluíram de forma rápida. Apesar dos cuidados médicos intensivos, não resistiu às infecções que comprometeram seu organismo. O diagnóstico apontou septicemia, uma infecção generalizada que leva o corpo a uma inflamação grave, culminando em falência de múltiplos órgãos.
Cláudio Mamberti foi um grande ator de teatro e televisão
O corpo de Cláudio foi cremado na Vila Alpina, em São Paulo, em uma cerimônia discreta, mas carregada de emoção. Por fim, sua memória permanece viva, seja pela contribuição no teatro e na televisão, seja pelo exemplo de resistência e paixão pela arte. Até hoje, seu trabalho segue encantando novas gerações e reafirmando a força de sua presença na cultura brasileira.
Colaborou: Reginaldo Lemos






