
A apresentadora Angélica abriu o coração e afirmou que foi “obrigada” a se afastar do seu trabalho na televisão. A artista, de 52 anos, encerrou seu contrato com a Globo em 2019 e só retornou à emissora quatro anos depois. “Minha mente não funcionava”, desabafou.
Angélica disse que foi obrigada a tirar um período “sabático”, longe da televisão, para cuidar de sua saúde mental. “Foi um sabático forçado pela saúde mental. Trabalho desde os 4 anos e fui até os meus 47 sem parar. Meu corpo parou, minha mente não funcionava”, disse a famosa em entrevista à revista Cidade Jardim.
Segundo a esposa de Luciano Huck, o momento foi importante para ela se recuperar e voltar “feliz” ao trabalho. “Eu não tinha mais prazer de fazer uma coisa que gostava. Fui obrigada. A volta foi como uma nova Angélica, feliz”, reforçou.
Angélica retornou à TV Globo em 2013, quatro anos após romper seu contrato, para comandar o 50 e Tanto, programa em que reuniu diversas mulheres para falar sobre saúde e amadurecimento. Atualmente, ela comanda o ‘Angélica Ao Vivo’, no GNT.
Angélica também comentou sobre sua mudança de linguagem ao longo da carreira, passando do público infantil para o adulto. “Olha, eu não planejei. Não teve um momento, uma coisa pensada ou arquitetada. As coisas foram acontecendo, comecei a ir no flow da vida. Hoje me sinto num segundo ato, pós-50 e pronta para ser feliz na carreira novamente.”
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Ela ainda falou sobre o desejo de se aventurar em outros trabalhos na TV, como o de atriz. “Eu gosto de desafios e estou buscando cada vez mais me reinventar. A vida é movimento, a gente não pode estar parado. E eu adoro atuar, mas tem que aparecer alguma coisa especial, que eu fale: ‘Caramba, isso aqui vale a pena eu me jogar’. Eu não sou atriz, mas, se aparecesse um texto, um roteiro, de que eu me sentisse capaz, eu me jogaria com certeza”, afirmou.
Apesar de ter vivido um momento difícil, a famosa reforçou que hoje sente prazer no que faz. “O que me dá mais prazer hoje é a construção. Claro que tem a realização, quando o programa está no ar, mas é toda a trajetória: idealizar, criar, produzir, ir ao ar e, depois, ver a repercussão”, disse.
“É um propósito maior, conseguir atingir o coração das pessoas e mexer com assuntos importantes. Depois dos 50, descobri que as coisas mais sagradas, mais importantes, são as coisas mais simples da vida. Não tem mais aquela ansiedade de encontrar a felicidade, de chegar lá. O processo todo, eu gosto de saborear. Isso eu acho que veio com a maturidade dos 50, do pós-50 – e é muito bom!”, garantiu.






