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Bruna Linzmeyer relembra ensaio para capa de revista

A foto recebeu elogios dos seguidores da atriz, isso porquê, na época em que posou para a revista, Bruna surgiu com pelos nas axilas, uma forma de revindicar a liberdade do corpo feminino.

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Gabriela Rodrigues
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Atriz Bruna Linzmeyer – Reprodução/Instagram

A atriz Bruna Linzmeyer aproveitou que hoje é quinta-feira (9), dia de matar a saudade das lembranças mais especiais, e compartilhou uma foto que gosta muito com os seguidores. No Instagram, ela publicou uma foto que fez durante um ensaio para a capa de uma revista.

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“#tbt #tembastantetempo que eu fui capa da Marie Claire. Quem lembra? essa foto linda é de Bruna Castanheira”, escreveu na legenda da postagem. 

A foto recebeu elogios dos seguidores da atriz, isso porquê, na época em que posou para a revista, Bruna surgiu com pelos nas axilas, uma forma de revindicar a liberdade do corpo feminino. “Guardo essa revista com muito carinho. Certeza que você inspirou muitas mulheres. Adoro seu trabalho…sua luta e seu sorriso!”, escreveu uma seguidora. 

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Ainda que a publicação tenha recebido muitos elogios, quando fotografou, Bruna foi alvo de muitas críticas com relação aos pelos. No começo do ano passado, ela fez um desabafo falando sobre depilação e liberdade de poder escolher não eliminar os pelos.

“Comecei a fazer depilação com cera muito novinha. Sempre doeu muito, mas sempre achei que aquilo era o certo e o belo a ser feito. Nos últimos anos, entendendo a construção dessa visão me esforcei pra ver os pelos de outros jeitos possíveis. Comecei não julgando as mulheres que tinham pelos, entendendo que cada uma faz o que tem vontade com seu próprio corpo. Depois, aos poucos, comecei a achar libertadora essa vontade e atitude delas e me perguntar o que eu realmente queria no meu corpo, nunca antes eu tinha me feito essa pergunta. Por algumas vezes, respondi a mim mesma que preferia raspar. Estava feliz com minha escolha. mas mais ainda, estava feliz em poder escolher raspar”, iniciou o texto em seu Instagram.

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“Comecei a olhar para os homens e achar estranha essa diferença só por uma questão de serem homens x mulheres e continuei me perguntando, feliz com meu poder de me perguntar: o que eu quero? o que eu gosto? um dia essa resposta foi diferente. Fiquei com vontade de experimentar ter eles. ver eles em mim, tocar neles enquanto passo creme no corpo. Não ter mais que lidar com aquela dor insuportável, nem com o preço da depilação, nem com o tempo gasto nisso, nem com aqueles chatíssimos pelos encravados. E de um jeito que eu não esperava comecei a achar muito bonito pelos em mim também. Aprendi que liberdade e amor é respeitar a escolha das outras pessoas, quando essas escolhas não violentam ninguém”, continuou.

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comecei a fazer depilação com cera muito novinha. sempre doeu muito. mas sempre achei que aquilo era o certo e o belo a ser feito. nos últimos anos, entendendo a construção dessa visão me esforcei pra ver os pêlos de outros jeitos possíveis. comecei não julgando as mulheres que tinham pêlos, entendendo que cada uma faz o que tem vontade com seu próprio corpo. depois, aos poucos, comecei a achar libertadora essa vontade e atitude delas. e me perguntar o que eu realmente queria no meu corpo, nunca antes eu tinha me feito essa pergunta. por algumas vezes, respondi a mim mesma que preferia raspar. estava feliz com minha escolha. mas mais ainda, estava feliz em poder escolher raspar. porque, durante todos aqueles anos eu não escolhia, eu só raspava, achava que era obrigatório mulher arrancar os pêlos. comecei então a achar mais que libertador, a achar bonito, outras mulheres com pêlos. comecei a olhar para os homens e achar estranha essa diferença só por uma questão de serem homens x mulheres. e continuei me perguntando, feliz com meu poder de me perguntar: o que eu quero? o que eu gosto? um dia essa resposta foi diferente. fiquei com vontade de experimentar ter eles. ver eles em mim. tocar neles enquanto passo creme no corpo. não ter mais que lidar com aquela dor insuportável, nem com o preço da depilação, nem com o tempo gasto nisso, nem com aqueles chatíssimos pelos encravados. e de um jeito que eu não esperava comecei a achar muito bonito pêlos em mim também. aprendi que liberdade e amor é respeitar a escolha das outras pessoas, quando essas escolhas não violentam ninguém. e poder acessar meu coração e responder sem amarras: o que eu quero? o que eu gosto? de que jeito me sinto bem? ♡ #livresim

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