Interpretado por Cauã Reymond na atual novela das nove da Globo, o vilão César marcou a carreira de Carlos Alberto Riccelli na primeira versão de Vale Tudo, produzida em 1988. O ator formou um casal marcante com Gloria Pires, intérprete de Maria de Fátima.
Afastado das novelas desde uma participação especial em Guerra dos Sexos (2012) – na qual também fez par com Gloria Pires – , o ator comentou o remake do clássico criado por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. “É um outro César. Sei que ele [Cauã] deve estar fazendo muito bem também”, disse, ao canal Dez Minutos de Arte.
“Acho que as pessoas não podem ficar esperando ver a mesma coisa, o mesmo personagem. É outro elenco, você tem que ver o que está rolando, senão a gente não vai ser justo nunca”, continuou.
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Não assiste
No entanto, Carlos Alberto Riccelli confessou que não acompanha a nova versão de Vale Tudo. “Na verdade, eu vejo muito pouca televisão. Não via nem quando eu trabalhava, quando fazia novelas”, explicou o marido de Bruna Lombardi, afastado da TV desde a série A Vida Secreta dos Casais (2017 – 2019), da HBO.
Novo intérprete de César, Cauã Reymond revelou que conversou com o veterano ao ser escalado para Vale Tudo. “Pedi a bênção e ele foi muito carinhoso. Me disse para fazer o César do meu jeito e que acompanhava meu trabalho”, declarou, na festa de lançamento do folhetim.
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Galã
Ator e diretor, Carlos Alberto Riccelli foi um dos grandes galãs da televisão brasileira entre as décadas de 1970 e 1980. O ator estreou na telinha na novela O Preço de um Homem (1971), na TV Tupi, e não parou mais.
Entre seus principais trabalhos estão a primeira versão de A Viagem (1975), Aritana (1978), Sétimo Sentido (1982), Louco Amor (1973) e Riacho Doce (1990). Na década de 1990, passou a viver nos EUA com a esposa Bruna Lombardi, voltando ao Brasil em curtos períodos.
Nessa fase, atuou em A Indomada (1997) e Chiquinha Gonzaga (1999), além de Guerra dos Sexos (2012) e A Vida Secreta dos Casais (2017).