Nessa última sexta-feira (26/12), Cissa Guimarães, de 68 anos, abriu o coração revelou como lida com ataques e críticas nas redes sociais. Ao jornal “O Globo”, a apresentadora afirmou que constantemente é alvo de ofensas, principalmente por parte de eleitores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
Cissa Guimarães diz que Bolsonaristas usam morte de seu filho para atacá-la nas redes: “Crueldade”
Segundo Cissa, seu posicionamento político acaba sendo gatilho para xingamentos e ataques que ultrapassam o limite. Ela relatou que, em muitos casos, os comentários ofensivos recorrem ao nome de Rafael Mascarenhas, seu filho, morto em 2010.
“É uma crueldade sem medida. Usam o Rafael para tentar me ferir. Quando isso acontece, eu simplesmente fecho os comentários. Ao me posicionar politicamente, sei que os bolsonaristas vêm para atacar.“, declarou a apresentadora logo a princípio.
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Apresentadora conta que não hesita em bloquear haters
Em seguida, Cissa afirmou que, sempre que pode, ela faz a limpa nas redes sociais dela: “Quando estou com tempo, faço uma boa faxina. Bloqueio. Cancelo. Falo: ‘Não quero essa pessoa me rondando’.“, disse.
Na sequência, ela ainda desabafou sobre a dor de perder um filho e falou sobre o impacto de ver esse luto ser usado como arma. “Se está atrás de mim, na minha rede social para me xingar, para falar do meu filho que morreu, então tchau. Isso é uma maldade horrível que nenhum ser humano tem o direito de fazer com o outro, com a maior dor do mundo.“, lamentou.
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Cissa garante não se importar em perder seguidores e comenta sobre cenário político polarizado
Posteriormente, a comandante do programa “Sem Censura”, do GNT, também deixou claro que números não são mais importante que sua paz. “Não estou nem aí se perco 500, mil seguidores. Eu bloqueio e cancelo todo mundo. Eu tenho pena, principalmente quando são mulheres que são mães. Mais do que magoada e triste, eu tenho nojo.”, disparou “Isso diz mais sobre a pessoa do que sobre mim.“, completou logo depois.
Além disso, Cissa também comentou sobre o clima político do país e disse torcer por um cenário menos polarizado em 2026: “Minha esperança é que tenhamos menos intolerância. Quando vou às manifestações, é para cumprir um pouco a minha cidadania.”, apontou por fim.
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