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Cleo revela que foi estereotipada na dramaturgia e pagou o preço por isso

“Eu percebi que depois dos 35, os diretores e as produções já não sabiam mais o que fazer comigo”

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Cleo faz desabafo sobre carreira na dramaturgia – Reprodução Instagram

Longe das novelas deste ‘O Tempo não Para’, em 2018, Cleo usou as redes sociais na tarde deste sábado (19) para refletir sobre o ‘falso’ glamour da carreira na dramaturgia. A filha de Glória Pires analisou sua trajetória e fez um desabafo e um alerta.

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Em vídeo publicado em seu perfil no Instagram, Cleo começou falando sobre a pressão se manter jovem. “Eu sei que para o público geral, tudo parece flores. Você está na TV, e as pessoas veem os famosos com olhar de adoração. Então, isso é bom para o ego de certa forma, mas a pressão para ser perfeita, manter a aparência certa, jovem, atraente,  isso é real, e pode acabar com a nossa saúde mental”, analisou.

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A atriz lembrou que estreou no cinema aos 18 anos, no filme ‘Benjamin’ e que dois anos depois ganhou um papel América, novela de Glória Perez exibida em 2005, mas acabou ficando estereotipada por conta da personagem. “Era uma personagem maravilhosa, mas que carregava uma carga de sexualidade grande. Então, não tem como não dizer que ela não solidificou a forma com que as pessoas passaram a me enxergar. Até então, eu estava tranquila com isso porque é divertido ser vista desse jeito também, mas não só desse jeito. Quando eu percebi o que isso significava pra a minha imagem e pra mim, já era tarde demais”, pontuou.

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O alerta não parou por aí. Cleo ainda falou como a idade pode prejudicar a carreira em alguns casos, quando só veem o artista em um segmento da dramaturgia.  “Eu percebi que depois dos 35, 37, os diretores e as produções já não sabiam mais o que fazer comigo. O mercado do audiovisual funciona muito como um mercado normal, onde as produções são os produtos dispostos nas prateleiras, e é como se eles não soubessem mais em que prateleira me colocar depois dos meus 35 anos”, desabafou.

Em vez de ficar chorando pelos cantos, Cleo sacudiu a poeira e deu a volta por cima para continuar na carreira. “Se eu realmente quisesse continuar atuando em papéis que me desafiassem e fossem relevantes para mim, eu teria que correr atrás de outras formas. E foi o que eu fiz. Passei a fazer disso um objetivo, produzir audiovisual pensando em gerar oportunidade para mim, óbvio, , mas também para outras mulheres que estão sendo postas de lado nas prateleiras tão cedo”, destacou.

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Confira o vídeo:

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.