
Nesta quinta-feira (02), o estabelecimento onde o rapper Hungria teria comprado bebidas alcoólicas foi interditado. A Polícia Civil do Distrito Federal e a vigilância sanitária fecharam a distribuidora após vir à tona a informação de que o cantor.
De acordo com o jornal Metrópoles, A PCDF abriu um inquérito para investigar as bebidas. A coluna Na Mira apurou que todos os lotes suspeitos de uísque, vodca e gim foram apreendidos. Amostras foram coletadas e vão passar por análise no Instituto de Criminalística da PCDF, que tem competência para identificar metanol.
Na UTI, Hungria passa por hemodiálise após suspeita de intoxicação por metanol
O rapper foi internado às pressas na manhã desta quinta-feira no Hospital DF Star. A equipe do cantor confirmou que a principal suspeita é de intoxicação por metanol, mas que ele está fora de perigo.
De acordo com boletim emitido pela unidade de saúde particular, o artista apresentou um quadro de cefaléia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. O pai de Hungria, Manoel Neves, disse ao Metrópoles que o filho deu entrada no pronto-socorro, que conta com aparato de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Ele agora está bem, longe do perigo”, tranquilizou Manoel.
Equipe atualiza estado de saúde do rapper Hungria
Todos os sintomas do rapper são associados à intoxicação por metanol, que já matou seis pessoas em São Paulo. Dias antes, Hungria fez shows em três cidades do interior de São Paulo: Marília, na sexta (26), em São João da Boa Vista no sábado (27) e em São Bernardo do Campo no domingo (28).
Até o momento, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) não confirmou oficialmente nenhum caso de intoxicação por metanol na capital do país. A PCDF, ao tomar conhecimento da notícia, enviou investigadores ao hospital para conversar com familiares do rapper e instaurar inquérito para apurar a origem da possível contaminação.






