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Ex-funcionária solta o verbo contra empresa de Xuxa e denuncia: “Condições análogas a escravidão”

Veja detalhes da acusação sobre Xuxa Meneghel.

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Victor Arioli
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Xuxa Meneghel 1 - Instagram
Xuxa Meneghel – Instagram

Eita! Uma funcionária da apresentadora Xuxa Meneghel resolveu soltar o verbo contra a empresa que a famosa é sócia. Para quem não sabe, a loira tem uma parcela de sociedade na Espaço Laser.

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Pois bem, uma ex-funcionária da apresentadora contou que, em 2017, quando prestou serviços para a empresa de Xuxa Meneghel, foi obrigada a trabalhar em condições análogas a escravidão:

As informações são da jornalista e colunista do jornal carioca ‘O Dia’, Fábia Oliveira. Em entrevista, a moça continuou: “Fui contratada em 2017 e voltei agora, em 2020, na Espaço Laser do Shopping Boulevard para ver se tinham melhorado as condições análogas à escravidão que as fisioterapeutas que estudaram cinco anos passam. Após o treinamento que fizemos em São Paulo – no qual ficamos sete meninas em um apartamento de dois quartos, onde muitas tiveram que dormir no chão e outras sem cobertas – eles deixam claro que somos contratadas como fisioterapeuta subliminarmente, porque somos vendedoras”, iniciou a moça.

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A moça ainda continuou, detalhando as condições a qual era submetida: “As fisioterapeutas da unidade Shopping Savassi tinham um processo de revezamento em que a gerente tinha que fazer a limpeza e a faxina, eu tinha que levar a catar lixo e na unidade do BH Shopping não tem encanamento de água”, detalhou, continuando: “Eu fisioterapeuta, era obrigada a ir no setor da faxina fora da clínica trazendo baldes de água para colocar na pia falsa e fazer a limpeza. As clínicas deles ficam em shoppings e não tem banheiros. Os banheiros ficam longe e as fisioterapeutas não podem ficar saindo e por isso ficam sem tomar água para não ir ao banheiro. A gerente do Shopping Savassi que tinha que fazer faxina à noite pediu demissão”.

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Para finalizar, ela revelou o salário que recebia por lá: “Agora em 2020 eu voltei depois que eles me chamaram para o Shopping Boulevard. Fiquei 15 dias e não aguentei. Não cumprem os protocolos da Covid-19, o salário era R$ 2,3 mil e baixou para R$ 2,1 mil, mesmo valor que um gari ou técnico de enfermagem ganham”, disse, explicando o motivo de não ter entrado com uma ação contra a empresa:

“Eu não processei porque eles falavam que eu nunca mais acharia emprego. Hoje, quando já não tenho mais medo, não tenho mais como processar porque a situação já prescreveu. Lá, as secretárias são até bem tratadas, mas as fisioterapeutas recebem seus salários irrisórios e as condições de trabalho são análogas à escravidão. Xuxa fala da Espaço Laser pensando só no próprio lucro. Ela não liga se as pessoas estão sendo escravizadas lá dentro”.

Procurada, a empresa empresa de estética emitiu a seguinte nota: “A Espaçolaser afirma que está apurando as informações recebidas e tomará as medidas necessárias para garantir seus rígidos protocolos de segurança e higiene, bem como as políticas para boas condições de trabalho em todas as suas unidades. Como uma das maiores empregadoras de fisioterapeutas do Brasil, com mais de 1.500 profissionais, a companhia reforça o cumprimento rigoroso das leis trabalhistas vigentes, além de oferecer um programa exclusivo de treinamento e capacitação, que conta com o envolvimento de diversas áreas internas para garantir a qualidade do programa”.

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A empresa de Xuxa Meneghel ainda continuou: “Comprometida com o bem-estar e desenvolvimento de seus colaboradores, a Espaçolaser foi reconhecida em 2020 como uma das Melhores Empresas para a Mulher desempenhar sua atividade profissional, segundo a consultoria Great Place to Work – GPTW. No mesmo ano, a companhia lançou o projeto Mel Acolhe, um programa de apoio às suas colaboradoras vítimas de violência doméstica, através de um canal para apoio às mulheres. Por fim, a Espaçolaser reforça que, durante a pandemia, redobrou seus protocolos de higiene e segurança, já usuais em suas unidades, reiterando o compromisso com a saúde de seus clientes e colaboradores, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, governos municipais e estaduais, assim como do CREFITO-3”.

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