
Bruno Fernandes, ex-goleiro condenado pelo assassinato de Eliza Samudio, abriu o coração ao falar sobre a relação com os filhos, ressocialização, pensão e a carreira. Durante um bate-papo com a advogada Mariana Migliorini, divulgado nesta última quarta-feira, 16 de julho, ele chegou a falar sobre os atrasos na pensão e o desejo de conhecer Bruninho, fruto da relação com Eliza.
No bate-papo, Bruno contou que pagou pelo crime que cometeu: “Eu cumpri a minha pena de dez anos no regime fechado. E tem seis que saí, estou na rua e tentando recomeçar”, iniciou. O ex-goleiro ainda contou ter tentado retornar à antiga função, mas não teve sucesso:
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“Percebi que eu não conseguia voltar para a minha profissão, dar continuidade. Eu tive que procurar outras coisas para poder fazer e conseguir trabalhar. Hoje mesmo já estou trabalhando”, acrescentou ele, que passou por equipes como Boa Esperança, Atlético Carioca, Poços de Caldas e Rio Branco.
“E atualmente estou muito distante do futebol, já nem assisto mais. Um dos motivos para eu não seguir carreira era estar refletindo diretamente nos meus filhos. Até quando essas crianças vão pagar esse preço, que é meu? Fui em que fiz isso no passado, eles não merecem isso. Então, quis preservá-los. Acho covardia. Não é comigo, estou falando dessas crianças”, continuou.
Desejo de conhecer Bruninho
O ex-goleiro ainda afirmou no bate-papo que sente o desejo de conhecer Bruninho e que as irmãs dele também sente o mesmo desejo de saber mais sobre o irmão: “A Bruna, minha filha mais velha, tem muita vontade de conhecê-lo”, contou, ainda no bate-papo.
“Um dia a vida vai deixar a gente frente a frente. Esse é o maior desafio da minha vida. Vai ter uma situação complicada, mas eu estou preparado pra explicar para ele e dar alguma satisfação. Acho que a única pessoa no mundo que devo alguma satisfação se chama Bruninho”, acrescentou.
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Além disso, Bruno falou sobre as acusações relacionadas à pensão feitas pela ex-sogra. Segundo Sônia Moura, ele deveria cerca de R$ 90 mil por três anos de pensão ao filho, versão que o ex-atleta contesta.
“Me pedem um absurdo de pensão. (Como) vou pagar R$ 100 mil, R$ 200 mil, R$ 300 mil? Minha realidade hoje é outra. Inclusive já foi feito o pedido de redução. Tenho que pagar o que é justo, o que eu consigo. Se eu ganho dois salários mínimos, como vou pagar dois salários mínimos de pensão?”, disse.
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