
A influenciadora Vivi Noronha, companheira do cantor MC Poze do Rodo, se tornou alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra a lavagem de dinheiro da cúpula do Comando Vermelho (CV). De acordo com informações da TV Globo, o esquema investigado era operado pelo traficante Fhillip da Silva Gregório, o Professor, morto no domingo (01).
A TV Globo apurou com a polícia que essa engrenagem movimentou cerca de R$ 250 milhões. Diante do caso, as polícias especializadas no caso cumpriram mandados de busca em endereços no Rio de Janeiro e em São Paulo. A Justiça também expediu ordens de bloqueio e indisponibilidade de bens e valores de 35 contas bancárias da influenciadora.
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No entanto, ao ser procurada pela equipe de reportagem da TV Globo, a equipe de Vivi Noronha se manteve em silêncio, não respondendo até agora os contatos. O Área VIP deixa o espaço aberto, caso a artista deseje se manifestar.
É válido destacar que, esta investigação não tem relação direta com o inquérito que levou MC Poze à cadeia. O cantor foi preso na quinta-feira (29/05) por apologia ao crime e por envolvimento com o tráfico de drogas. Nesta última segunda-feira (02), a Justiça mandou soltá-lo.
Vivi Noronha alvo de operação no RJ
Segundo a reportagem da Globo, agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) foram ao condomínio onde o cantor mora com Vivi, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a fim de cumprir um mandado de busca.
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Depois de cumprirem o mandado, o Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) identificou depósitos nas contas pessoal e empresarial de Vivi oriundos de supostos laranjas de Professor. Segundo com o Coaf, a influenciadora teria recebido quase R$ 1 milhão de pessoas investigadas como laranjas do Professor. Foram 2 transferências: R$ 858 mil para a conta da empresa de Vivi e R$ 40 mil para a conta pessoal.
“Ela [Vivi] e sua empresa figuram como beneficiárias diretas de recursos oriundos da facção Comando Vermelho, recebidos por meio de pessoas interpostas (“laranjas”) com o objetivo de ocultar a origem ilícita do dinheiro”, afirmou a polícia.