Fernanda Gentil, apresentadora da TV Globo, bateu um papo para lá de especial com o portal UOL sobre o jornalismo neste período tão difícil de quarentena que o Brasil está vivendo, com uma média de 1000 mortes por dia por causa do coronavírus.
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A famosa defendeu o serviço do jornalista neste momento e considerou como uma das classes de trabalhadores essenciais, além dos profissionais da saúde, claro, neste momento difícil. Fernanda Gentil comentou:
“Logo no primeiro dia o que eu senti é que duas classes de profissionais estavam sendo muito fundamentais naquelas primeiras horas de confinamento: profissionais de saúde, óbvio, nossos heróis, e a imprensa, jornalismo. Ligamos a TV pra consumir as informações, tudo muito novo e recente, muito quente ainda. E os jornalistas ali até hoje. Eu fiquei pensando como eu, me reduzindo na minha insignificância nem perto de um jornal ou TV aberta, pensando nos meus seguidores que estão ali muito ligados, como eu poderia também ser um canal por menor que seja, mas com verdade, informação oficial e também ajudando o pessoal a cuidar da saúde” iniciou.
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A famosa comentou detalhes de sua rotina na quarentena: “Segunda-feira é o Fato X Fake, terça-feira é o Confinamento em Casa, que é sobre a vida a dois, quarta-feira é o dia de exercitar o corpo e a cabeça no nosso Tá Pago em Casa, quinta é dia da cabeça, terapia de graça em tempo real e sexta-feira tem o Quem Joga Sabe, game night com os seguidores. E no fim de semana é das crianças com 40tena com Criança, tudo didático e simples pra fazer no confinamento com os pequenos. E no domingo meu preferido, que é o Leitura Acessível. Eu leio um livro e procuro passar mensagens legais e que possam ensinar coisas bacanas pra colocar em prática agora. E o detalhe que eu acho que é o mais importante é que é uma leitura que tem tradução em libras e a audiodescrição”.
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Fernanda Gentil finalizou: “É pra todos. Quem só consegue ver, quem só consegue escutar. Chega pra todo mundo de toda maneira. A gente fecha a semana se encontrando pelo menos uma vez por dia. E ainda tem o Papo na Madruga que é sexta-feira às 2h da manhã. Quem estiver com insônia chega lá, manda pergunta e a gente bate um papo. O mais importante é entender é que ninguém tem obrigação de nada. Não podemos apontar o dedo e julgar: você deve falar disso, você tem que se posicionar, você escolheu essa profissão. Eu não não soou ninguém pra julgar. Não posso. E ninguém deveria fazer. Se eu abro uma live de meia hora e toquei meia pessoa, pra mim já valeu ali. Eu prestei esse serviço. A gente tem esse poder de prestar serviços. Que bom se a gente usar isso pro bem e pra ajudar. De ruim já tá legal, né?”.
