
Arlindo Cruz, reconhecido como um dos maiores ícones do samba brasileiro, deixou uma herança multimilionária após sua morte, ocorrida nesta sexta-feira, 8 de agosto, aos 66 anos. Com uma trajetória de sucesso iniciada na década de 1980, o artista construiu um legado não apenas musical, mas também financeiro. Segundo informações divulgadas pela Folha Econômica, a fortuna acumulada por Arlindo Cruz gira em torno de R$ 20 a 30 milhões, valor que será destinado à sua família como herança.
Morre Arlindo Cruz aos 66 anos
A princípio, a divisão desse patrimônio deve ser feita entre sua esposa, Barbara Cruz, e os três filhos do cantor: Arlindinho, Flora e Kauan. Além disso, embora ainda não haja um comunicado oficial sobre a partilha, a expectativa é que o valor seja repartido de forma igualitária entre os quatro. Vale destacar que Arlindo enfrentava complicações de saúde desde 2017, quando sofreu um acidente vascular cerebral que o afastou dos palcos. Mesmo diante das limitações, o carinho do público e a admiração da classe artística permaneceram constantes.
Arlindo Cruz propagava a cultura no Brasil
Arlindo Cruz não apenas encantou com sua voz e composições, mas também se destacou como defensor da cultura popular brasileira. Em diversas ocasiões, ele expressou sua paixão pelo samba e sua preocupação com a preservação das tradições desse gênero musical. Sua atuação firme e comprometida fez dele uma referência tanto artística quanto cultural.
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Vida e carreira do cantor Arlindo Cruz
Nascido e criado no Rio de Janeiro, Arlindo iniciou sua jornada musical ainda na juventude. Durante a adolescência, já mostrava talento como compositor e instrumentista. Entretanto, a sua carreira decolou ao integrar o grupo Fundo de Quintal, onde conquistou reconhecimento como um dos principais nomes do pagode e do samba de raiz.
Por fim, ao longo dos anos, Arlindo Cruz compôs mais de 500 músicas. Entre elas, destacam-se clássicos como “O Show Tem Que Continuar”, “Meu Lugar” e “O Bem”, que permanecem vivos na memória dos brasileiros e nas vozes de inúmeros intérpretes. Seu legado vai muito além da fortuna: está eternizado na alma do samba.
Colaborou Reginaldo Lemos






