A cantora e compositora Luísa Sonza, 24 anos, se afastou recentemente de suas redes sociais para tratar de um caso antigo mal resolvido. Uma mulher chamada Isabel Macedo de Jesus entrou na Justiça alegando que sofreu racismo por parte da artista. Tudo aconteceu em uma pousada no ano de 2018, quando a cantora de ‘Penhasco’ se dirigiu a mulher como funcionária do local somente por conta da cor de sua pele.
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Ontem, 5 de setembro, ela resolveu se pronunciar através de seu Twitter. Sonza inicia: ”Acerca dos fatos narrados no processo, que ocorreram no dia 22/09/2018, no Restaurante da Pousada Zé Maria, eu reconheço que a maneira com que me dirigi a Sra. Isabel traduziu um ato de reprodução do racismo estrutural, o que de maneira nenhuma foi a minha intenção”, disse.
Em seguida ela prossegue: ”Nesse contexto, venho a público pedir desculpas, não somente à senhora Isabel, mas a todos aqueles que já experimentaram as consequências do racismo estrutural. Venho também registrar que, na publicação do dia 07/09/2020, não quis me referir à Sra. Isabel como mentirosa, como também a minha assessoria não teve tal intenção na publicação do dia 18/09/2020”, afirma.
E ainda complementa: ”As referidas publicações foram em defesa às informações que eram divulgadas pela mídia de forma distorcida dos fatos narrados no processo. Para que não haja qualquer dúvida, pontuo que as publicações não se referiam à pessoa da Sra. Isabel, que em nenhum momento quis notoriedade. Ainda, considerando que o racismo estrutural impacta o psicológico de um indivíduo, entendo como importante esse passo para que haja a conscientização e reflexão não só minha, como da sociedade. Por fim, ratificando o que foi exposto acima, reitero meu pedido de desculpas à Sra. Isabel”, conta.
Prontamente os usuários do microblog resolveram comentar a situação. Um criticou: ”Quando o racismo é da estrutura, o racismo é de ninguém. Não existe prática ou reprodução de racismo estrutural. Racismo estrutural é sobre os pilares que sustentam uma sociedade tendo o racismo em suas bases. Não tem a ver com ato. Você só foi racista mesmo, Luísa Sonza.”, disse. Outro declarou: ”Luísa Sonza publicou um texto se retratando de um ação racista que praticou e justificou, no meio dele, com a seguinte frase “Ato de reprodução do racismo estrutural”. Antes de mais nada quero dizer que a branquitude tem distorcido esse conceito pra se livrar da culpa do racismo.”
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Outro pontuou: ”O pior exemplo de gestão de crise é o da luisa sonza. Foi racista, tentou desqualificar a vítima, ficou quieta na certeza que não ia dar nada, deu merda, fez nota ruim fingindo se desculpar, a merda cresceu, fez outro posicionamento ruim, soltou uma terceira nota, ainda pior.”, comentou.
Quando o racismo é da estrutura, o racismo é de ninguém. Não existe prática ou reprodução de racismo estrutural.
Racismo estrutural é sobre os pilares que sustentam uma sociedade tendo o racismo em suas bases. Não tem a ver com ato.
Você só foi racista mesmo, Luísa Sonza. https://t.co/ddoafnbANC
— Diego Tbt (@ReTintaPreta) October 6, 2022
Luísa Sonza publicou um texto se retratando de um ação racista que praticou e justificou, no meio dele, com a seguinte frase "Ato de reprodução do racismo estrutural”. Antes de mais nada quero dizer que a branquitude tem distorcido esse conceito pra se livrar da culpa do racismo.
— Jonas Di Andrade (@jonasdiandrade) October 6, 2022
O pior exemplo de gestão de crise é o da luisa sonza.
Foi racista, tentou desqualificar a vítima, ficou quieta na certeza que não ia dar nada, deu merda, fez nota ruim fingindo se desculpar, a merda cresceu, fez outro posicionamento ruim, soltou uma terceira nota, ainda pior.
— Pablo 1️⃣3️⃣🦑⭐️ (@pablomoreno) October 6, 2022
