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Ivete Sangalo volta a falar sobre preconceito: “O Brasil é um país racista, homofóbico, de feminicídio”

A cantora foi homenageada com 'Troféu Mário Lago' no 'Domingão do Faustão'

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Ivete Sangalo – Reprodução TV Globo

Com uma carreira consagrada, Ivete Sangalo foi homenageada neste domingo (27)  com o ‘Troféu Mário Lago’, no ‘Domingão do Faustão’, da TV Globo, por sua contribuição artística. Emocionada, a cantora de 48 anos aproveitou o momento para falar sobre desigualdade, racismo,  homofobia e feminicídio.

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Durante sua participação no programa, ela declarou. “Somos conhecidos pela nossa alegria e simpatia, e agradeço por isso, mas também há de ter um reconhecimento das nossas falhas como sociedade. O nosso país é o que mais mata homossexuais no mundo. O Brasil é um país racista, homofóbico, de feminicídio e de ataques às minorias que na verdade não são minoria”, afirmou.

Ivete Sangalo recebe ‘Troféu Mário Lago’ no ‘Domingão do Faustão’

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Em outro momento, a cantora continuou tecendo comentários sobre o assunto.  “Esse perfil doente, equivocado, é pautado na ideia da desigualdade, sabendo que somos todos iguais em direitos. Cabe a nós nos olharmos para que a gente continue vibrando essa alegria que estamos aqui, para que tenha notícia boa, mas consciente de que os indivíduos têm que ser respeitados de forma igual. É isso o que a gente quer.”, afirmou.

Ivete Sangalo se pronuncia a favor de Ludmilla, após a cantora sofrer ataques de racismo

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A baiana  voltou a falar sobre as desigualdades no Brasil ao citar sua relação com os filhos no momento atual.  “Agradeço muito pelo fato de ser uma pessoa famosa, mas sou mãe. O meu filho pode correr na rua sem camisa. Para mim, seria terrível não deixar meu filho andar na rua porque poderia ser alvejado por uma bala… Ou um filho meu ser homossexual e não poder ser feliz. Me perguntam muitas vezes o que eu vou ensinar para minhas filhas sobre esse mundo machista. Não ensino às minhas filhas, ensino ao meu filho que ele tem que entender o seu próprio poder, mas que também precisa respeitar o poder de existência do outro, de quem quer que seja.”, finalizou.

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Núcia Ferreira
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