
A atriz Luana Piovani, de 49 anos, usou suas redes sociais para expressar indignação após a aprovação, na Câmara dos Deputados, de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que suspende as regras para o acesso ao aborto legal em crianças e adolescentes. Em tom de desabafo, ela classificou a decisão como o “ápice do absurdo” e demonstrou profunda preocupação com as possíveis consequências da medida.
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Críticas contundentes e alerta às vítimas
Em um vídeo publicado no Instagram, Luana afirmou: “Isso é muito grave. Meninas estupradas grávidas não terão direito a um aborto seguro. E o governo não poderá fazer campanhas de conscientização sobre o fim da relação conjugal entre adultos e crianças. O que é isso, Brasil? Estamos em 2025. Eu estou aqui me tremendo inteira. Estou nervosíssima. Vocês também deveriam estar.”
A atriz também destacou dados alarmantes, citando a existência de 34 mil menores de 14 anos em união conjugal no país. Segundo ela, a nova medida reforça uma lógica de exploração. “Criança não é mãe” e “criança não é esposa”, afirmou, ao criticar o que chamou de tentativa de transformar meninas em “massa de usufruto”.
Entenda o projeto e suas implicações
O texto, aprovado na Câmara com 317 votos a favor e 111 contra, ainda será analisado pelo Senado Federal. O PDL busca derrubar a Resolução nº 258 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), publicada em dezembro de 2024, que regulamentava o acesso ao aborto legal em casos previstos pela lei.
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Vale lembrar que, no Brasil, o aborto é permitido somente em três situações: gravidez resultante de estupro, risco à vida da mulher ou gestação de feto anencéfalo.






