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Morre aos 30 anos influencer que sofria de distúrbio alimentar

Nihal Candan perdeu 40 quilos nos últimos dois anos e pesava 22 quilos

Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Nihal Candan morreu aos 30 anos – Reprodução Instagram

A influencer turca Nihal Candan morreu aos 30 anos, com 22 kg. Ela tinha um distúrbio alimentar, perdeu 40 kg nos últimos dois anos e não resistiu às complicações causadas pela doença.  O anúncio da morte foi feito pela irmã da influencer, Bahar, nas redes sociais.

Segundo o jornal Metrópoles, Nihal passava por tratamento hospitalar e os médicos afirmaram à família que não seria possível reanimá-la quando ela sofreu uma parada cardíaca. A condição da influencer era tão grave que foi necessário apontar um tutor legal para tomar as decisões sobre o tratamento dela dentro do hospital.

Nihal era uma jovem turca que fazia parte do programa Bu Tarz Benim. Ela conciliava a vida nos programas televisivos com a vida de influencer nas redes sociais. No Instagram, ela tinha mais de 1 milhão de seguidores.

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Nas redes sociais, a irmã da influencer já tinha desabafado sobre o caso, culpando a sociedade pelo distúrbio de Nihal. “Minha irmã foi levada ao hospital, ela tem anorexia – façam alguma coisa, minha irmã está morrendo. Espero que vocês possam sentir remorso por caluniar uma jovem dessa forma e arruinar a vida dela”, protestou.

A Federação das Associações de Mulheres da Turquia lamentou a morte de Nihal Candan e publicou um comunicado condenando a pressão estética no país. “A morte de Nihal Candan devido à anorexia nervosa revela mais uma vez que as pressões e imposições impostas pela sociedade podem atingir níveis letais”, inicia a nota.

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“Normas estéticas, a fantasia de um corpo perfeito constantemente reproduzida pela mídia e a sensação de ‘ter que ser bonita’ mercantilizam as mulheres por meio de programas de TV e competições, ao mesmo tempo em que as levam a correr riscos de vida. Esta questão, na verdade, também é reflexo de um problema de desigualdade. Precisamos discutir e discutir amplamente sobre isso”, finaliza o texto.

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Núcia Ferreira
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