Notícia triste! Morreu no início da tarde desta quarta-feira (15), no Rio de Janeiro, Rubem Fonseca, um dos maiores escritores do Brasil. Ele estava com 94 anos e acabou sofrendo um infarto, perto da hora do almoço, em seu apartamento, no Leblon.
Segundo as informações do colunista Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo’, o escritor chegou a ser levado rapidamente ao hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul, no entanto, Rubem, que completaria 95 anos a menos de um mês, não resistiu e acabou falecendo.
A escritora e roteirista Bia Corrêa do Lago, filha do consagrado escritor, que levou o pai para o hospital, mas os médicos que o atenderam não conseguiram reanimá-lo. De acordo com a publicação, um parente próximo a ele contou que Rubem “não sofreu nada. Simplesmente, apagou como um passarinho”.
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José Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, em Minas Gerais, no dia 11 de maio de 1925, e com oito anos de idade ele se mudou para o Rio de Janeiro. Ele era formado em Direito, e chegou a trabalhar como comissário de polícia no início dos anos 1950. Na década seguinte, o escritor chegou a prestar serviços para o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), vinculado ao golpe militar de 1964. Mais tarde, ele negou que tivesse apoiado o regime.
Obras
Dentre os principais livros de Rubem Fonseca, estão os clássicos volumes de contos “Lucia McCartney” (1967), “Feliz ano novo” (1975) e “O cobrador” (1979), além dos romances “O caso Morel” (1973), “A grande arte” (1983) e “Agosto” (1990).
Vale dizer que apesar da idade, o escritor seguia produzindo em um ritmo raro. Nos últimos dez anos, ele lançou cinco livros: um romance (“José”, de 2011) e quatro de contos (“Axilas e outras histórias indecorosas”, “Amálgama”, “histórias curtas”, “Calibre” e o derradeiro, “Carne crua”, que chegou às livrarias há dois anos.
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