
O nome de Virginia Fonseca voltou a movimentar o noticiário jurídico. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), a influenciadora teria descumprido uma das medidas impostas pela Justiça, ao realizar lives comerciais da marca WePink para divulgar perfumes, sem comprovar que os produtos estavam disponíveis em estoque.
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O material foi encaminhado à Justiça na quinta-feira (23/10) e ainda aguarda análise. O promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva afirmou que, no dia 18 de outubro, Virginia publicou um vídeo promovendo um perfume que foi repostado no perfil oficial da WePink, o que, segundo o MP, teria sido uma forma de burlar a decisão judicial.
Live sob suspeita
Para o Ministério Público, Virginia e a WePink driblaram a limitação imposta pela Justiça ao dividirem o conteúdo de forma estratégica: ela divulgava o produto em seu perfil e marcava a marca, que então republicava os stories, fazendo o link de venda aparecer no perfil da influenciadora, e não no da empresa.
O promotor destacou ainda que Virginia chegou a anunciar preços promocionais durante as transmissões. — “Tá saindo por R$ 54,00, até em live sai tipo por R$ 62,00” —, teria dito a empresária, segundo o MP. O episódio teria se repetido em 20 de outubro, com a participação também de Samara Pink, sócia da influenciadora.
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Falta de estoque e reclamações
Além disso, o MP apontou que a empresa não comprovou a existência de estoque suficiente para atender aos pedidos, o que também configura descumprimento das medidas cautelares. A promotoria relembrou que consumidores relataram atrasos, erros nos pedidos e cobranças indevidas.
A WePink acumula mais de 90 mil reclamações no Reclame Aqui em 2024 e 340 denúncias no Procon Goiás entre 2024 e 2025. Até o momento, o advogado da marca não respondeu aos questionamentos sobre o caso.






