
O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu o arquivamento da queixa-crime movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra Jojo Todynho. O pedido foi encaminhado à 28ª Vara Criminal da Capital e conclui que a ação é inepta e carece de justa causa para prosseguir.
Segundo o jornal Metrópoles, o processo teve início após o PT alegar que Jojo cometeu o crime de difamação ao afirmar, em um podcast, que “me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando Lula veio candidato a presidente; (…ofereceram) pra várias pessoas, todos os artistas que fizeram campanha política ganharam money”. O partido sustentou que a fala teria ofendido sua reputação, motivo pelo qual apresentou queixa-crime.
Jojo Todynho se pronuncia sobre audiência com PT e alfineta: ‘Não tenho que provar nada para vocês’
No entanto, segundo o promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade, o conteúdo da declaração é genérico e não faz referência direta ao partido. O documento aponta que Jojo não mencionou o PT nem identificou quem teria feito a suposta oferta, o que impede a individualização da vítima, requisito essencial para configurar crime contra a honra.
O Ministério Público destacou que, em casos como este, a parte que se sentir ofendida deve pedir explicações em juízo, conforme o artigo 144 do Código de Processo Penal. Esse pedido, porém, não foi feito pelo PT dentro do prazo legal de seis meses. Além disso, o promotor ressaltou que não se pode presumir dolo específico, ou intenção de difamar, na fala da cantora, que poderia ter apenas caráter narrativo ou crítico.
Jojo Todynho responde Tays Reis durante ‘polêmica’: “Por isso que gosto de viver sozinha”
O MP opinou pela rejeição da queixa-crime, por ausência de justa causa e por entender que a peça inicial é inepta. Cabe agora à Justiça decidir se acolhe ou não o pedido do MP e encerra o processo movido pelo Partido dos Trabalhadores contra Jojo Todynho.






