Aos 20 anos, a atriz Olivia Torres comemora sua estreia no horário nobre. Vivendo a problemática Valentina Rezende na novela “O Rebu”, da TV Globo, ela fala sobre os ônus e os bônus da carreira. “Uma parte da minha família acha que ser artista é viver no glamour. É de fato uma profissão bem divertida, mas não é feita só de premiações e festas. Como o ator vive da imagem, é natural ter uma preocupação com o corpo e com a aparência. Mas isso não pode ser colocado na frente do seu trabalho, que é atuar”, explica ela, que acredita na diferença entre atores e celebridades. “Ser ator é encontrar obstáculos no meio do caminho. É um trabalho doido e cheio de conflitos, que exige envolvimento emocional e toda uma expressão corporal. Toda profissão que trabalha com a sensibilidade é pulsante e intensa”.
A atriz que posou para um ensaio de moda para o site EGO, inspirado na imagem da mulher fatal – com looks cheios de fendas e decotes -, Olivia mostra que a busca da feminilidade é um dos seus principais aliados na hora de se vestir. “Gosto de brincar com a roupa, dessa coisa de esconder e mostrar, que faz parte do imaginário. Se uso um decote, não uso uma fenda. Prefiro buscar um equilíbrio. Adoro valorizar o colo, deixar o visual bem sexy”, admite a jovem, que sempre sonhou ser ruiva e deixou para trás o desejo de ter pele bronzeada e dourada. “Aprendi a gostar da minha pele branca e adoro as minhas sardas”, diz a paulista, que mora no Rio de Janeiro há mais de 15 anos.
