A cantora Pabllo Vittar completa os seus 30 anos de vida nesta quarta-feira, dia 1º de novembro. Além da alegria pelas realizações pessoais e profissionais ao longo das três décadas, a artista desabafou sobre o privilégio de alcançar a marca, considerando o fato do Brasil ser um dos países mais violentos no ranking internacional com relação à violência contra as pessoas que integram o grupo chamado LGBTQIA+.
Em entrevista concedida ao jornalista Lucas Pasin, do portal Splash UOL, Pabllo Vittar chamou a atenção do público para o aumento das mortes de pessoas que integram a população LGBTQIA+, as quais costumam acontecer precocemente. Por isso, a cantora disse que completar os 30 anos de idade é algo muito emocionante para a sua vida, razão pela qual quer continuar vivendo com intensidade os seus dias.
“Neste país, em que vemos todos os dias pessoas da nossa comunidade sofrerem violências absurdas e morrerem, fazer 30 anos é muito emocionante. Por estar viva e por poder fazer todos os dias o que eu gosto: viver da minha música e estar no palco”, refletiu durante a conversa.
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Em outro momento da entrevista, Pabllo Vittar manifestou o seu sentimento de profunda revolta em virtude de um projeto de lei que foi aprovado em uma comissão da Câmara dos Deputados que propõe a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. Para a cantora, trata-se de um retrocesso. “Fiquei muito triste ao receber mensagens de pessoas com medo do casamento ser anulado, de não poderem casar e de não poderem ficar com a pessoa que ama”, lamentou.
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Pabllo Vittar, registrada como Phabullo Rodrigues da Silva, nasceu no ano de 1993 na cidade de São Luís, a capital do estado do Maranhão. Atualmente, a cantora é reconhecida como um dos principais nomes da música pop nacional, além de ser uma das artistas mais atuantes na casa da população LGBTQIAPN+.
