O ator e galã Rafael Zulu precisou ser internado às pressas após sentir fortes dores no peito, depois de uma reunião familiar recheada de bebidas e uma boa comida. Em entrevista concedida à amiga e apresentadora Cissa Guimarães, no ‘Sem Censura’, da TV Brasil, ele ainda fez um alerta sobre os riscos do consumo excessivo de energéticos.
Na entrevista exibida na última segunda-feira (05), Rafael Zulu revelou que desenvolveu fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca, após ingerir cerca de 2,5 litros de energético misturado com álcool durante um domingo de lazer com a família.
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“Eu sempre bebi pouco energético, mas nesse dia passei do ponto. Misturei com álcool e bebi umas seis latas. Comecei a ter taquicardia e fui ao hospital“, detalhou Zulu. O galã ainda contou que ficou internado por quatro dias após ser diagnosticado com a condição: “Meu coração estava batendo fora do compasso. A médica disse que era fibrilação atrial e que eu precisava ser internado imediatamente.”
Confira o vídeo:
"Você tá com uma fibrilação atrial"
Rafael Zulu contou no #SemCensura sobre seu recente problema cardíaco relacionado ao uso excessivo de energéticos.
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— TV Brasil (@TVBrasil) May 5, 2025
Entenda o ‘problema cardíaco’ de Rafael Zulu
A fibrilação atrial é uma arritmia que pode provocar palpitações, tontura, falta de ar e, em casos mais graves, levar a complicações como AVC ou insuficiência cardíaca. Em conversa com o jornal ‘O Globo’, o cardiologista Marcelo Bergamo, contou que o principal risco dos energéticos está na combinação de altas doses de cafeína com outros estimulantes, como taurina e guaraná.
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“Essas substâncias aceleram os batimentos cardíacos e aumentam a pressão arterial. Em pessoas predispostas, isso pode desencadear arritmias ou agravar quadros já existentes“, explicou o médico. Além das consequências cardiovasculares, o consumo excessivo dessas bebidas pode causar insônia, ansiedade, tremores e até crises hipertensivas — especialmente quando associado ao álcool. “O perigo é que os sintomas nem sempre são percebidos de imediato, mas o uso contínuo sobrecarrega o coração“, alertou.