Zezé Di Camargo começou a semana provocando repercussão nas redes sociais. Na madrugada da última segunda-feira (15/12), o cantor anunciou seu rompimento com o SBT e solicitou que a emissora não exiba o especial de Natal “É Amor”. O show já havia sido gravado e tinha estreia de exibição marcada para o dia 17 de dezembro.
A decisão do sertanejo não tem relação com audiência ou cláusulas contratuais, mas com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes no lançamento do “SBT News”, ocorrido na sexta-feira passada (12/12).
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Zezé mistura sertanejo e política em postagens controversas
Essa nova “treta” por conta de posicionamento político não é novidade na trajetória de Zezé, que frequentemente se envolve em polêmicas envolvendo Lula.
Em 2019, por exemplo, ele publicou uma foto ao lado de Sergio Moro, então ministro da Justiça. O registro gerou críticas e elogios. Na legenda, Zezé escreveu: “Tem encontro melhor?“. Em seguida, um seguidor trouxe Lula para a conversa, chamando-o de “preso político”. Inclusive, o internauta questionou o apoio do músico ao governo Bolsonaro, que ele defendia desde a campanha.
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Cantor afirma ter se arrependido de votos e campanhas passadas
Na sequência, Zezé respondeu que Lula não se enquadrava como preso político. “Fiz campanha pra ele. Doei minha música sem nada em troca, pra campanha dele. Votei duas vezes nele, e vi que estava errado.“, declarou o pai de Wanessa Camargo.
Posteriormente, ainda na mesma publicação, Zezé criticou o PT por supostos desvios de recursos para países como Nicarágua e Cuba. Ele concluiu dizendo que, a partir disso, passou a “defender o país” e não a siglas partidárias.
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Sertanejo questionou classificação do regime militar no Brasil e comparou com outros países
Anteriormente, em 2017, o marido de Graciele Lacerda já havia gerado polêmica ao comentar o período militar no Brasil. Durante entrevista ao canal de Leda Nagle, o famoso disse que o país não viveu uma ditadura, mas um “militarismo vigiado”.
“Ditadura é Venezuela, Cuba viveu com Fidel Castro e até hoje vive (…) Coreia do Norte, China, esses são realmente ditadores. O Brasil nunca chegou ser uma ditadura daquela de ou você está a favor ou está morto.“, disparou.
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“Nem de esquerda nem de direita”
Mais recentemente, em janeiro de 2023, com Lula novamente no poder, Zezé adotou outro posicionamento. Em suma, o irmão de Luciano Camargo disse não se identificar com Bolsonaro ou Lula e afirmou que torce pelo país: “Não sou de esquerda nem de direita, mas o Brasil tem que estar bem, independentemente de quem esteja no governo.“, disse por fim.
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