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Repórter da Globo expõe abandono do pai: “Vazio é grande”

O Encontro com Fátima Bernardes desta última quarta-feira, 06 de outubro, chamou atenção dos telespectadores, ao se depararem com o […]

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
A repórter Rita Batista expôs história pessoal no Encontro — Foto: TV Globo
A repórter Rita Batista expôs história pessoal no Encontro — Foto: TV Globo

O Encontro com Fátima Bernardes desta última quarta-feira, 06 de outubro, chamou atenção dos telespectadores, ao se depararem com o depoimento emocionante de Rita. Isso porque a repórter da TV Globo expôs o abandono sofrida por ela, por parte do seu pai.

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Dessa forma, no Encontro da TV Globo, a repórter Rita Batista abriu o coração ao comentar que nem em seu RG está o nome do homem que lhe colocou no mundo. De acordo com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, nos últimos quatro anos, o percentual de brasileiros sem o registro do pai cresceu. Em 2021, 6,3% dos bebês nascidos no Brasil – cerca de 100 mil bebês – não têm o nome do pai na certidão de nascimento.

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Além disso, na atração da Globo Fátima Bernardes conversou com a jornalista Rita Batista que desabafou sobre o abandono. “Logo que recebi a pauta vi que tinha a ver com a minha história. O espaço vazio, não só nos documentos, como dentro da gente, é igual”, contou a repórter do programa.

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Mais sobre a matéria da repórter Rita Batista da Globo

Sendo assim, ela ainda comenta que foi criada pela avó e pelo tio materno. “Eu tive esse suporte suprido, mas estou na busca pelo meu pai e digo que vale a pena. Ainda estou no processo.”

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Rita por muitas vezes tentou buscar o pai, desistiu outras tantas. “Há três anos, quando o meu filho nasceu, tomei isso como uma sentença. A maternidade muda a gente. E eu só tenho referências maternas. Saber as outras referências fazem toda a diferença. Eu tenho sardas, uma condição genética que não existe na família da minha mãe, ou seja, veio do meu pai. Quero descobrir. É um direito de todo mundo”, disse ela emocionada, e ainda deixou um recado.

“Aos filhos que não foram reconhecidos pelos seus pais, isso não é vergonha, não é defeito, e para as mães solo, deixem um pouquinho a fantasia de mulher-maravilha e vão buscar o direito dos seus filhos. Eu sei que o caminho não é fácil, mas é possível.”

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Fernando Melo
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Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.