Reynaldo Gianecchini, prestes a dar vida ao personagem Henry em “A Herança”, acabou fazendo muitas revelações sobre esse novo desafio. Desse modo, confessou que precisou abrir a sua mente para conseguir aperfeiçoar esse trabalho. Além disso, comentou que ficou muito chocado por a situação da AIDs no país durante a época em que a peça se passa.
“Existem gays de todos os tipos e na peça tem todos eles – uns mais loucos, outros mais contidos, ou com mais trejeitos. E eu fui testando qual seria o meu personagem. Na nossa sociedade, o homem tem que ser tão durão, e eu cresci tendo que ser durão”, revelou Reynaldo Gianecchini em um bate-papo com o Gshow. O ator, ainda, destacou: “Falavam: Cuidado, senão vão achar que você é bichinha’, ‘não pode ser sensível’. E aqui, na peça, é totalmente o oposto. Eu estava fazendo meu personagem bem durão e descobri com o tempo que ele foi se soltando e eu fui trazendo o aspecto feminino dentro dele”.
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Reynaldo Gianecchini detalha negligência da AIDs
Como dito anteriormente, Reynaldo Gianecchini também revelou sua opinião sobre a situação encontrada pelo seu personagem na época em questão: “Meu personagem chega carregado de dor. Foi um cara que viu os amigos morrendo de Aids. Eu não tinha muita noção de como o governo foi negacionista e homofóbico, quando a Aids surgiu”.
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”Morreu muita gente e o governo não fez nada, não fez pesquisa, deixou todo mundo lá, no ‘gueto dos gays’. Eles achavam que era uma doença dos gays, mas estavam morrendo mulheres… Foi muito louco entrar nessa história”, complementou.
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