
No último dia 8 de maio a cantora, compositora e atriz Rita Lee faleceu aos 75 anos e deixou o Brasil inteiro de luto. Durante dois anos ela lutou contra um câncer no pulmão. Porém, de acordo com informações de sua família a mulher havia sido curada da doença e se recuperava em casa.
+ Astrid Fontenelle e Guilherme Samora comandam ‘Rita Lee: Outra Autobiografia – O Podcast’
Em sua autobiografia intitulada ‘Rita Lee: Outra Autobiografia’, a compositora contou detalhes a respeito de uma experiência sobrenatural em 1970, enquanto fazia uma viagem com sua cachorra Danny. A cantora relatou que estava se dirigindo até o Guarupela via Anchieta quando se deparou com um homem andando pelo acostamento.
Em seu livro, Rita comunica que a cena lhe chamou atenção: ”Chamou minha atenção porque ele andava calmamente com o rosto sereno, olhando pra frente”, descreveu. Em outro trecho da autobiografia, a roqueira revelou que ao observar um carro estacionado na transversal um homem saiu do automóvel para prestar socorro a outro que estava no chão. Ela conta: ”Parei o jipe e ofereci ajuda, e esse homem, desesperado, disse que havia atropelado e matado acidentalmente uma pessoa”.
Rita expõe que o homem que tinha acabado de fazer a passagem era o mesmo que tinha visto anteriormente. Lee admitiu que foi observar a vítima e se surpreendeu: ”Com aquela curiosidade mórbida que todos temos, fui olhar a vítima e era aquele mesmo rapaz (…) Mistérios sempre hão de pintar por aí”, complementou a eterna Rainha do Rock Brasileiro.
Mais sobre Rita Lee
+ Rita Lee cogitou eutanásia após descobrir câncer
Em mais um trecho de seu livro, a cantora chegou a considerar eutanásia após descobrir que estava com câncer no pulmão. A mulher escreveu: ”Disse a ele (médico) que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”.