Rita Lee ‘previu’ a repercussão de sua morte em autobiografia

Nesta terça-feira, 9 de maio, a notícia da morte de Rita Lee, rainha do rock e importante voz da música brasileira, aos 75 anos, pegou de surpresa os milhares de fãs da cantora. No entanto, alguns anos antes da partida, a artista escreveu uma autobiografia, em que conta diversas memórias suas, e um trecho chama atenção. Isso, porque ela fez uma ‘profecia’ sobre como aconteceria a repercussão de seu óbito.

Desse modo, em ‘Rita Lee: Uma Autobiografia’, lançado em 2016, a famosa compartilhou como ela imaginava que as pessoas reagiriam a sua morte. Logo no início, a multi-instrumentista enfatizou que receberia mensagens de apoio de pessoas que a detestavam.

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Além disso, Rita destacou que as diversas rádios do país tocariam algumas de suas músicas sem cobrar nada por isso. No trecho, a cantora também escreveu dizendo que colegas de trabalho afirmariam que a estrela do rock faria falta na indústria fonográfica.

Na sequência, a ativista ainda apontou a possibilidade de alguma rua ser batizada com seu nome. A mãe de Beto, João e Antônio Lee também deixou claro que os admiradores seriam os mais sinceros nesse momento de partida e cantariam um de seus maiores hits, ‘Ovelha Negra’.

“As TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair”, continuou.

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Lee aproveitou para tentar prever como aconteceria a repercussão na internet. Ela acreditava que haveria comentários debochando da partida, como: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’.

“Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated”. Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa”, encerrou.

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