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Sertanejo sobrevive a queda de avião e 24 dias na selva: “Achei que eu ia morrer”

Cantor Matheus Soliman detalhou acidente em entrevista, leia!

Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Sertanejo Matheus Soliman - Foto: TV Globo
Sertanejo Matheus Soliman – Foto: TV Globo

O sertanejo Matheus Soliman sempre gostou de aviões e, desde pequeno, frequentava o aeroporto de Primavera do Leste, em Mato Grosso, para ficar perto das aeronaves que sobem e descem. Em conversa com o ‘Globo Repórter’, o artista relembrou um dos momentos mais difícil que já viveu, a queda de avião que quase triou sua vida.

Em 2020, Matheus Soliman aceitou um trabalho arriscado: levar um avião que estava parado havia dois anos até uma fazenda em Rondônia. “Eu fui porque a gente estava passando perrengue. Na época, eu tinha minha mulher grávida de oito meses, da minha filha”, lembrou ele, contando que nesta viagem foi acompanhado de um amigo.

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Mas o que Matheus não esperava era que o motor esquerdo da aeronave falharia em pleno voo. “Tentei reacender, mas tivemos a pane, perdemos altitude e caímos”, relatou. O avião caiu no meio da floresta amazônica. A notícia chegou primeiro ao pai, caminhoneiro, por telefone: “Disseram que o avião caiu e que ninguém sobreviveu. Foram os 24 dias mais longos da nossa vida”, contou Erlon Francisco da Silva, emocionado.

Matheus Soliman sobrevive à queda de avião

O cantor e o colega de voo sobreviveram à queda, mas enfrentaram 24 dias de fome, sede e medo na floresta. “A gente seguiu o rio, porque pelo menos tinha água. Mas passamos por cobras, jacarés, ariranhas e até uma onça, o susto foi grande”, contou. No caminhar dos dias, eles acabaram indo para dentro da mata e foi quando ele pensou: “Foram três dias sem água. Aí o desespero bateu. Achei que eu ia morrer”, disse.

Já sem forças, no entanto, um milagre deu forças para eles seguirem vivos: “Eu sempre fui muito católico, né? E aí eu olhava para aquilo e falava: ‘A senhora vai deixar eu morrer bem no dia da senhora?’ E aí foi o primeiro milagre“, contou ele, lembrando que choveu no ia de Nossa Senhora Aparecida, dando ele a água para beber.

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O segundo milagre dessa trajetória de drama e superação aconteceu no dia seguinte: “Sonhei que minha filha tinha nascido. Quando acordei, decidimos passar por cima de um tronco. Do outro lado, encontramos uma estrada.” Lívia, nasceu no mesmo dia: 24 de outubro. Foram mais quatro dias de caminhada até encontrarem ajuda. Matheus foi internado por quase uma semana, com 30 quilos a menos e feridas por todo o corpo. “A recuperação mental foi ainda mais difícil. Eu não conseguia sair de casa, nem falar“, contou.

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