
O nome de Zezé Di Camargo voltou ao centro das atenções após ser confirmado como atração do Réveillon 2026 de Marabá, no sudeste do Pará. O sertanejo teria um cachê de R$ 1 milhão, valor que seria pago com recursos federais, por meio do Ministério do Turismo, segundo documentos disponíveis no site da prefeitura do município.
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A contratação ocorreu por inexigibilidade de licitação, modalidade prevista em lei para artistas consagrados, e consta no processo administrativo nº 050505238.000253/2025-44, o que rapidamente gerou repercussão e críticas nas redes sociais.
Verba federal gera questionamentos
O uso de recursos públicos federais para custear o show despertou debates entre internautas e lideranças políticas, especialmente pelo alto valor do cachê e pelo momento econômico enfrentado por muitas cidades brasileiras. Nas redes sociais, muitos usuários passaram a questionar se o investimento em um único artista seria a melhor aplicação do dinheiro público, defendendo que os recursos poderiam ser direcionados para áreas consideradas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura.
Além disso, o tema reacendeu discussões sobre a contratação de artistas por meio de inexigibilidade de licitação, mecanismo previsto em lei, mas que frequentemente gera controvérsia quando envolve valores elevados. Para críticos, mesmo sendo legal, esse tipo de contratação exige maior transparência e cuidado por parte do poder público, sobretudo quando os recursos têm origem federal.
Por outro lado, defensores do investimento argumentam que grandes shows movimentam a economia local, estimulam o turismo, geram empregos temporários e aquecem setores como hotelaria, comércio e serviços. Segundo esse grupo, eventos de grande porte ajudam a projetar a cidade nacionalmente e podem trazer retorno financeiro indireto ao município. Ainda assim, o tema segue dividindo opiniões e mantendo o assunto em evidência no debate público.
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