
A trajetória de Raquel (Taís Araujo) em Vale Tudo tem gerado grande repercussão e até frustração para a própria atriz. Após perder sua fortuna e a empresa Paladar por causa de Odete Roitman (Débora Bloch), Raquel não seguiu a curva de ascensão que Taís esperava para a personagem. Em entrevista à Quem, a atriz revelou sua insatisfação e disse que gostaria de ver sua personagem conquistando mais espaço, vencendo desafios e mostrando poder. “Eu gostaria muito que a Raquel tivesse uma curva ascendente, poderosa”, desabafou.
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A queda da personagem aconteceu depois da traição de Celina (Malu Galli), que vendeu sua parte da Paladar para Odete em troca de benefícios pessoais. Em resumo, para Taís, a cena em que Raquel volta a vender sanduíches na praia destoou da narrativa que ela imaginava. Ela destacou que, na versão original de 1988, interpretada por Regina Duarte, a personagem colecionava vitórias e não enfrentava uma derrocada tão drástica, algo que gerou debate entre os telespectadores do remake.
Desejos de Taís Araujo para Raquel em Vale Tudo
A atriz reforçou que gostaria de ver conflitos mais profundos, como dilemas éticos com Odete, em vez de apenas a luta pela sobrevivência. Ela acredita que Raquel tinha potencial para representar uma nova narrativa sobre mulheres negras, mostrando ascensão social, competência e força. “Como mulher negra, como artista negra, de ver uma outra narrativa sobre mulheres negras”, explicou Taís.
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Mesmo diante das frustrações da personagem, a atriz disse que continuará defendendo Raquel até o fim da novela. Ela valoriza a determinação da personagem, que se levanta após cada dificuldade e continua trabalhando, refletindo a realidade de muitas mulheres brasileiras. Entretanto, para Taís, essa postura torna Raquel um exemplo de coragem, força e capacidade de superação.
Esperanças da atriz para a novela das nove da Globo
Por fim, Taís expressou esperança de que Raquel tenha um desfecho positivo em Vale Tudo. Ela destacou que a ficção serve para inspirar, mostrar possibilidades e reforçar representatividade. Para a atriz, narrativas como a de Raquel são essenciais para que a população negra se veja representada de forma justa e empoderada, transmitindo uma mensagem contemporânea e inspiradora sobre conquistas e sucesso.
Colaborou: Reginaldo Lemos






