
O youtuber Peter Liu, que divulga medicina chinesa, foi condenado pela Justiça do Trabalho por manter uma mulher como escrava por três décadas.
A justiça considerou que a mulher esteve 30 anos em trabalho análogo à escravidão em Campinas, em São Paulo. Ele terá de pagar R$ 1,2 milhão em obrigações trabalhistas, e R$ 400 mil em danos morais. Ele ainda pode recorrer. A própria filha do influenciador ajudou a denunciar o caso, pois foi cuidada pela mulher desde criança.
A sentença da 10ª Vara do Trabalho de Campinas condenada, além dele, sua mulher e seus dois filhos, por todos se beneficiarem da força de trabalho escrava, como informa o G1. A justiça reconheceu o trabalho de 1992 a 2022, ordenando o pagamento de salários, horas extras, férias remuneradas, 13º salários, multas e indenizações.
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A investigação mostra que a escrava foi induzida a sair de Pernambuco com a promessa de que quando os chineses se regularizassem no Brasil, ela receberia salários, o que nunca ocorreu. A mulher sem estudo morava no local e ficava à disposição de seus senhores 24 horas por dia, sem nunca receber salário.
Peter Liu foi condenado
A escrava começava o trabalho às 4h da madrugada, preparando o café da família Liu, e depois ia para a clínica do médico até às 22h30. Ela rompeu o vínculo em 2022, após receber ameaças da esposa de Liu. Hoje ela vive na casa de uma das filhas do Youtuber, de quem cuidou desde pequena. A mulher declarou em depoimento que assim que soube da situação, incentivou que ela procurasse o judiciário.
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Peter Liu, a mulher e o filho negam o trabalho escravo, e dizem na defesa que “a relação com a empregada sempre foi de natureza familiar e de assistência gratuita, tendo sido a autora acolhida ‘como se fosse alguém da família’”. Também declararam que o processo seria uma artimanha da empregada junto com a filha para conseguir dinheiro.
Contudo, eles não negaram a falta de salários. Eles explicaram que “sempre que a autora precisava de algum valor, os réus forneciam o correspondente ou mesmo poderia ela separar da receita diária”.
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