
Tácito Cury sobreviveu ao atentado às Torres Gêmeas ocorrido em 11 de setembro de 2001. O momento se tornou histórico marcando a trajetória de Nova York como um dos mais dramáticos já ocorridos.
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O empresário e palestrante relembrou das cenas de terror vivenciadas no dia, afirmando que só foi saber sobre o que realmente estava acontecendo posteriormente. No auge dos seus 17 anos, teve a oportunidade de aterrissar nos EUA para a realização de grandes sonhos.
Conseguiu o seu emprego em Relações Internacionais, trabalhando no 57º andar da Torre Sul do World Trade Center. Porém, não imaginava que aquele dia fatídico iria marcar para sempre a sua vida.
Tácito revelou o “milagre” que o fez sobreviver ao atentado. No dia 11 de setembro, ele acordou atrasado para o trabalho, chegando ao local às 8h40. Nesse momento, recebeu um alerta dos bombeiros para se distanciar de uma das áreas isoladas da Torre Norte.
Sem entender o que estava acontecendo, Cury achou que estavam gravando um filme ou algo do tipo. “Justamente no dia do atentado eu acordo atrasado para o trabalho. Quando cheguei ao local às 8h40, fui alertado por bombeiros a se distanciar da área isolada que envolvia a Torre Norte”, afirmou.
“Não entendia todo aquele movimento, achei que estava acontecendo uma gravação de algum filme, como era de costume nas ruas de NY, eu só queria chegar o mais rápido no trabalho, pois, já estava atrasado”, relembrou.
Brasileiro chegou a entrar em uma das torres
O empresário chegou a entrar no prédio e subir até o 30º andar, percebendo que algo não estava certo. “Entrei, portanto, na Torre Sul e, ao entrar no prédio, subi ao 30º andar, lembro-me como se fosse hoje: vejo muitas pessoas assustadas, algumas feridas e outras alertando sobre fogo”, relembrou.
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Ele então desceu e ligou para o pai avisando que estava tudo bem. Foi neste momento que Tácio ouviu um barulho muito forte de um avião seguido por um forte estrondo. Foi então que tudo começou a se clarear em sua mente. Vendo o desespero das pessoas, ele temeu pela sua vida.
“Só conseguia pensar na minha vida, na minha família e em correr, correr muito até se distanciar ao máximo do local. Enquanto corria, pessoas pulavam das janelas para tentar se salvar”, contou.
Confira:






