O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 5 de novembro uma audiência com entidades que já atuam como amicus curiae na ADPF das Favelas, caso que trata da letalidade policial no Rio de Janeiro. Entre os grupos convocados estão Educafro, Justiça Global, Redes da Maré e Mães de Manguinhos, organizações conhecidas pela defesa dos direitos humanos.

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Essas entidades cobram mais transparência e uma apuração independente sobre a operação policial que deixou ao menos 121 mortos no estado. Moraes pretende ouvir os representantes diretamente sobre as circunstâncias da ação, reforçando o papel do Supremo na fiscalização e controle de abusos durante incursões policiais.

Ministro nega novos pedidos e reforça medidas de preservação

Na mesma decisão, Moraes rejeitou novos pedidos de ingresso no processo feitos por partidos como PT, PSOL e PSB, além das Defensorias Públicas da União e do Estado do Rio de Janeiro. O ministro argumentou que o mérito da ação já foi julgado pelo plenário do STF, não cabendo novas adesões neste momento.

Além disso, Moraes reforçou que o governo do Rio deve preservar e documentar todos os vestígios, provas e perícias relacionadas à operação, garantindo a integridade da cadeia de custódia e evitando a destruição de evidências.

Encontro com autoridades fluminenses

Nesta terça-feira (3), o ministro também se reuniu com autoridades do governo do Rio, incluindo o governador Cláudio Castro, que prestaram esclarecimentos detalhados sobre a operação, em uma reunião de caráter reservado.

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