Aliados de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos avaliam que a aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) não deve influenciar a suspensão do visto americano aplicada ao deputado e seus familiares, de acordo com informações da coluna da Bela Megale para ‘O Globo’. Para o grupo, a saída do ministro não altera as sanções, e qualquer reversão dependeria de uma medida mais ampla, como uma eventual anistia envolvendo Jair Bolsonaro.

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Segundo o entorno de Eduardo, a aposentadoria de Barroso foi interpretada como uma espécie de “colaboração” com os atos levados ao governo Trump. A leitura política é que, ao deixar a Corte, Barroso abre espaço para a indicação de um substituto que seja visto como “mais radical”, alinhado ao governo Lula e ao STF, o que, segundo aliados, mantém o cenário de pressão sobre o ex-presidente e seus familiares.

Apesar disso, o grupo ressalta que a saída de Barroso não deve interferir diretamente na Lei Magnitsky, que é a base para as sanções americanas. Há dúvidas, inclusive, sobre se o próprio ministro, agora fora do STF, ainda poderia ser afetado por medidas futuras.

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De acordo com informações da colunista Malu Gaspar, no ‘O Globo’, Barroso confidenciou a interlocutores que se sente o mais atingido pelas sanções do governo Trump, em retaliação ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF. No entanto, aliados de Eduardo destacam que, dentro do Supremo, o ministro não vinha sendo tratado como prioridade para futuras sanções dos EUA.

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Enquanto isso, a estratégia dos aliados do deputado nos Estados Unidos segue concentrada em apontar que apenas uma ação ampla, como uma anistia presidencial, poderia alterar a situação de restrições internacionais impostas à família Bolsonaro. A saída de Barroso, para o grupo, é apenas mais um movimento no cenário político, sem impacto imediato sobre o visto suspenso.