
Após sofrer com derrotas no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu mudar de tom e optou pela conciliação para encerrar o ano político.
Durante a última reunião ministerial, Lula suavizou o discurso em relação ao Congresso Nacional, palco de recentes derrotas e atritos para o Palácio do Planalto, como o adiamento da sabatina de Jorge Messias ao STF e os conflitos na dosimetria.
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Lula muda de tom e busca aproximação com Congresso
Apesar dos impasses, o presidente Lula apresentou um balanço positivo do Legislativo. “Estou grato por tudo o que foi aprovado até agora”, declarou, definindo as votações recentes como “uma vitória da conversa”.
Lula foi além na diplomacia, citando nomes e cultivando uma imagem de harmonia. Referiu-se ao ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco como “amigo” e estendeu o elogio aos atuais presidentes da Câmara e do Senado, Davi Alcolumbre e Hugo Motta.
Em um discurso que busca apagar a narrativa de conflito, ele minimizou as disputas: “De vez em quando tem uma manchete no jornal: governo perdeu, governo ganhou. Governo não perde nem ganha. O que é bom é se o povo ganha. Se o povo ganha, é isso que interessa para nós”.
Essa busca em aproximar do Congresso não é mudança recente. Nos últimos dias, Lula ligou para o presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta (Republicano-PB), a fim de apaziguar a relação com o Legislativo.
O vínculo entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados passa por um período de tensão. Nos últimos meses, divergências profundas em matérias sensíveis contribuíram para um ambiente político cada vez mais carregado.
Entre os pontos de divergência, destacam-se os embates em torno da proposta de Lei Antifacção e a recente aprovação do projeto que atenua as penas aplicadas aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro.
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