
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu publicamente, nesta terça-feira (2), o compromisso de intensificar a luta contra a violência doméstica, motivado por um apelo pessoal da primeira-dama, Janja da Silva.
Durante cerimônia de expansão da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, Lula relatou que Janja tem chorado repetidamente ao acompanhar notícias de agressões e feminicídios.
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Lula critica Justiça e defende educação de homens em discurso contra violência à mulher
Em discurso na expansão de refinaria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas ao sistema de Justiça, afirmando que agressores com recursos financeiros recebem penas brandas, e defendeu a educação como base para combater a violência contra a mulher.
“Ela [Janja] pediu no avião: Lula, assuma a responsabilidade de uma luta mais dura contra a violência do homem contra a mulher”, declarou o presidente, referindo-se ao impacto que os casos recentes tiveram em sua esposa.
Ele citou como exemplo o crime do motorista que atropelou e arrastou uma mulher por um quilômetro em São Paulo, cidade que registrou em 2024 o maior número de feminicídios desde 2015.
Lula foi além e criticou a eficácia das punições, sugerindo que a Justiça é branda com agressores que têm recursos. “Se o cara tiver dinheiro, como aquele que deu 60 socos na cara da mulher, fica dois anos preso e vai pra rua bater em outra mulher”, argumentou, questionando se o Código Penal é capaz de fazer justiça nesses casos.
O presidente defendeu que a mudança também deve vir da educação. “Cada um de nós, homens, precisamos ser professor do outro. (…) Se não está bem com a companheira, seja grande. Não bata nela, se separe”, enfatizou.
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