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Bolsonaristas articulam projeto de anistia exclusiva para ex-presidente

Proposta mira garantir candidatura do ex-presidente, abandonando ideia de perdão amplo para condenados dos ataques à Praça dos Três Poderes.

Amanda Souza
Amanda Souza
Jornalista e redatora há 7 anos. Escrevo o que vejo, o que sinto e o que vivo. De MT para o mundo que ainda sonho em conhecer.
Jair Bolsonaro é julgado pelo STF – MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Aliados de Jair Bolsonaro no Senado estão articulando uma nova proposta de anistia, desta vez direcionada exclusivamente ao ex-presidente.

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A revelação foi feita pelo senador Wellington Fagundes (PL), que afirmou que o objetivo da medida é criar condições legais para que Bolsonaro possa concorrer nas próximas eleições, deixando de lado a abrangência anterior que incluía outros condenados pelos atos de 8 de janeiro.

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Senador releva projeto de anistia para Bolsonaro

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real) em Cuiabá, Fagundes explicou a motivação do partido.

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“Sexta-feira nós apresentamos um novo projeto que é específico, ficou mais voltado para o presidente Bolsonaro. Porque nós do PL entendemos que a próxima eleição sem a presença do Bolsonaro não será democrática. Isso é uma posição partidária. Estamos trabalhando. Mas, somos contra todas as injustiças”, declarou o parlamentar.

A iniciativa marca uma mudança de estratégia. Nos últimos meses, os defensores de Bolsonaro vinham tentando aprovar propostas de anistia ampla, argumentando que as penas aplicadas pelo STF foram excessivas e abrangendo até mesmo casos como o de “senhoras com Bíblia” que estariam orando durante os atos. No entanto, nenhuma delas obteve avanço no Congresso.

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Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, após condenação por envolvimento na trama golpista.

Recentemente, o ex-presidente descumpriu medidas da prisão domiciliar ao tentar romper a tornozeleira eletrônica, fato que Fagundes atribuiu ao estado emocional de Bolsonaro.

“Eu tenho certeza que tanto o Judiciário como a população sabem que o que aconteceu foi num momento de forte pressão e emoção do presidente Bolsonaro. Claro, ele é ser humano como todos nós”, ponderou o senador na ocasião.

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