Boulos quebra o silêncio diante da possibilidade de ser nomeado ministro por Lula

Luiz Inácio Lula da Silva pode nomear Guilherme Boulos  ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, substituindo Márcio Macêdo. Tudo deve ocorrer no retorno do presidente de Nova York, onde participou da Assembleia-Geral da ONU.

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As informações foram compartilhadas pelo jornal “Folha de São Paulo”. Segundo a fonte, Lula teria supostamente informado a auxiliares, dirigentes e ministros do PT (Partido dos Trabalhadores) sobre a ideia.

Em contrapartida, Macêdo deve se dedicar à campanha de deputado em Sergipe, nas eleições de 2026. A Secretaria-Geral é responsável pelos movimentos sociais. O nome de Boulos estaria sendo avaliado pelo atual presidente, desde quando o político esboçou uma reforma ministerial, tendo como objetivo reativar a base social.

Em conversa com o canal “Instituto Conhecimento Liberta”, Boulos quebrou o silêncio sobre a possibilidade de assumir o cargo. “Eu tenho muita responsabilidade em seguir honrando esses votos. A decisão de compor a equipe ministerial é do presidente da República. Ele que teve os votos necessários para definir quem compõe o governo”, afirmou.

Confira: 

https://www.youtube.com/watch?v=mde5UvaSnpE&t=2s

Mudanças com a popularidade das redes sociais

O Planalto está de olho nas mudanças provocadas pela popularidade das redes sociais, com uma juventude cada vez mais ligada a tudo o que acontece na política. Lula discursou na ONU e voltou a defender a democracia e soberania do Brasil.

“Mesmo sob ataque sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia, reconquistada há 40 anos pelo seu povo depois de duas décadas de governos ditatoriais”, disse o presidente.

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Sem citar diretamente o nome de Bolsonaro, Lula falou ainda sobre o julgamento dos atos do dia 8 de janeiro realizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). “Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”, afirmou.