
Na última terça-feira (15), o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) revelou a abertura de uma investigação comercial contra o Brasil. A ordem de Donald Trump incluiu até mesmo a famosa 25 de Março, sob a acusação de “venda de produtos falsificados e a falta de proteção dos direitos de propriedade intelectual”.
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Anteriormente, o presidente dos Estados Unidos já havia falado sobre o assunto em carta enviada ao Brasil envolvendo o tarifaço de 50%. A medida foi tomada em meio à críticas do republicano sobre as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Prefeito Ricardo Nunes se pronuncia
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, se pronunciou sobre a investigação envolvendo a Rua 25 de Março, conhecida por ser o maior centro comercial da América Latina. Em conversa com a TV Globo, Nunes defendeu que o comércio na região não pode ser considerado ilegal, cabendo à Receita Federal investigar qualquer tipo de irregularidade.
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“O comércio da Rua 25 de Março não pode ser considerado um comércio ilegal, pois não é”, iniciou. “Se em algum local existir venda de produtos falsificados, inclusive na 25, cabe à Receita Federal e aos órgãos de combate à pirataria fiscalizar”, afirmou dizendo que a Prefeitura de São Paulo irá apoiar os órgãos competentes caso aja investigações.
O documento enviado por Trump ao governo brasileiro informa ainda que a 25 de março seria um dos “maiores mercados de produtos falsificados do mundo”. “Por exemplo, o país não conseguiu combater de forma eficaz a importação, distribuição, venda e uso generalizados de produtos falsificados, consoles de videogame modificados, dispositivos de streaming ilícitos e outros dispositivos de violação”, diz o trecho divulgado pelo portal G1.






