
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, se tornou réu pela Justiça do Distrito Federal (TJDFT) pela acusação de estelionato, em um caso que já o envolvia em investigações por fraude esportiva.
A decisão, proferida nesta quinta-feira, 4, e atendeu a um recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e ampliou as acusações contra o jogador.
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Em sua decisão, a Justiça acolheu o pedido do MPDFT para que o atleta, seu irmão, sua cunhada e mais seis pessoas fossem enquadrados no crime de estelionato. O processo está diretamente relacionado ao mesmo esquema pelo qual Bruno Henrique já respondia por fraude esportiva.
Caso venha a ser condenado, o atacante poderá receber uma pena que varia de um a cinco anos de prisão. Com a decisão desta quinta-feira, o caso avança para as próximas fases processuais no tribunal distrital.
O relator do caso, desembargador Demétrius Gomes, reconheceu a legitimidade da comunicação enviada pela International Betting Integrity Agency (IBIA) para representar as casas de apostas supostamente lesadas. Em sua fundamentação, ele afirmou:
”As empresas vítimas demonstraram interesse na punição dos investigados. Essa colaboração ativa e tempestiva afasta qualquer argumento de inércia da representação”, disse.
Ainda durante o julgamento realizado nesta quinta-feira pela Terceira Turma Criminal do TJDFT, os desembargadores rejeitaram um pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para a fixação de uma fiança no valor de R$ 2 milhões.
O colegiado entendeu que o atleta Bruno Henrique não oferece risco de fuga, tornando desnecessária a imposição de qualquer medida cautelar nesse sentido.
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