Cirurgia de urgência pode tirar Bolsonaro da cadeia

A Polícia Federal confirmou, através de laudo pericial, nesta sexta-feira (19), que o ex-presidente Jair Bolsonaro é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de intervenção cirúrgica em caráter eletivo.

A conclusão foi emitida pela junta médica que examinou Bolsonaro na Superintendência Regional da PF na última quarta-feira (17/12).

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Cirurgia de Bolsonaro exige até 7 dias de internação e Moares avalia pedido

A perícia foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que também solicitou a análise de todos os exames e laudos apresentados pela defesa do ex-presidente.

A decisão de Moraes, tomada na segunda-feira (15), integra a apuração sobre a necessidade real da intervenção cirúrgica requerida pelos advogados de Bolsonaro, no contexto da execução penal decorrente de sua condenação a 27 anos e três meses de prisão.

A defesa havia solicitado a “realização urgente de procedimento cirúrgico”, com base em um exame de ultrassom realizado no último domingo (14) que identificou as duas hérnias.

Segundo a equipe jurídica, a cirurgia, recomendada pelos médicos, não pode ser feita em ambiente prisional, exigindo internação hospitalar de entre 5 e 7 dias. O laudo da PF, elaborado após análise dos documentos médicos e da avaliação presencial do ex-presidente, atestou a condição e a necessidade do procedimento.

Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu uma série de autorizações ao ex-presidente Jair Bolsonaro, preso na PF. As principais medidas incluem: a liberação para receber correspondências (após vistoria da PF), sessões diárias de fisioterapia e a dispensa do aval prévio semanal para as visitas de Michelle Bolsonaro, sua esposa.

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