Cratera de 1,2 m marca ponto central de explosão no Tatuapé

Uma explosão ocorrida na noite de quinta-feira (13) em uma casa no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, abriu uma cratera de aproximadamente 40 centímetros de profundidade por 1,2 metro de largura.

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O imóvel funcionava como fábrica clandestina de balões com fogos de artifício, segundo investigações da Polícia Civil. O impacto gerou uma bola de fogo e desencadeou um incêndio que destruiu a residência localizada na Rua Francisco Bueno.

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Foto: Cratera após explosão (Reprodução)

Vítimas

Uma pessoa que estava dentro do imóvel morreu carbonizada, enquanto outras dez que passavam pela região em veículos ficaram feridas – nenhuma em risco de morte.

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Além dos danos em casas e carros próximos, 23 imóveis vizinhos foram interditados pela Defesa Civil. Moradores relataram cenas de desespero: “Moro num prédio aqui próximo, na Celso Garcia, e vimos um clarão muito forte. Corremos para a janela e vimos como se fosse uma noite de Ano Novo”, contou Marcilda à Globonews.

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Investigação

Peritos da Polícia Técnico-Científica e do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM encontraram no local foguetes, bombas, rojões, enxofre, soda e estruturas para confecção de balões. O delegado Filipe Soares, da 5ª Cerco, confirmou: “O armazenamento [de explosivos] é claro. Eles puderam ver cangalhas para fabricar balões, buchas para fabricar balão, tubos de papelão, normalmente utilizados para produção de rojão”.

Suspeito

A principal suspeita é da vítima fatal, Adir de Oliveira Mariano, 46 anos, que morava no local e tem antecedentes por soltar balões. Ele já havia sido investigado em 2011 em São José dos Campos e absolvido em 2015 por falta de provas. No perfil dele nas redes sociais, Adir demonstrava interesse por balões e fogos de artifício. O caso foi registrado como crime de explosão e contra o meio ambiente.