
A pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que a rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), à ex-primeira-dama Michelle (PL) e ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) cresceu e agora está acima de 60% entre os eventuais nomes para a disputa nas eleições de 2026.
Na pesquisa, a rejeição aos cotados para presidente na eleição do ano que vem é medida pelo índice “conhece e não votaria”, e os membros da família Bolsonaro aparecem como os três mais rejeitados entre os nove nomes pesquisados.
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Também cresceu a rejeição ao ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), que chegou a 60%, e do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que chegou a 39%. Os nomes de Lula (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União) e Romeu Zema (Novo) ficaram estáveis dentro da margem de erro.
O índice de rejeição tem como base o percentual de eleitores que conhecem e não votariam em determinada pessoa. Ainda segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 32% dos entrevistados dizem que conhecem e votariam no ex-presidente, enquanto outros 4% não o conhecem.
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Qual a rejeição dos mais cotados à disputa presidencial em 2026?
Eduardo Bolsonaro: 68%; Jair Bolsonaro: 64%; Michelle Bolsonaro: 61%; Ciro Gomes: R$ 60%; Lula: 52%; Tarcísio de Freitas: 40%; Ratinho Júnior: 49%; Romeu Zema: 33%; Ronaldo Caiado: 32%.
Próximo passo do clã Bolsonaro
Apesar do cenário desfavorável, aliados de Bolsonaro e de seus familiares buscam minimizar os resultados, apostando em campanhas de recuperação de imagem e reafirmação de sua base mais fiel.
Por outro lado, especialistas indicam que as estratégias tradicionais parecem perder força, principalmente entre os eleitores independentes, tornando a reversão desse quadro um desafio complexo para os próximos meses.






