
O delegado-assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Bernardo Leal, que teve uma das pernas amputadas ao ser baleado na megaoperação do Rio, nos complexos da Penha e Alemão, na Zona Norte, no dia 28 de outubro, recebeu alta neste sábado (13) após 47 dias de internação.
Na saída do Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, o agente foi homenageado por profissionais da unidade e colegas de farda. As informações são do portal g1.
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Bernardo chegou a ficar em estado gravíssimo e precisou de doações de sangue. Ele foi atingido por um tiro de fuzil na coxa, que atingiu a veia femoral. Ao receber alta, amigos o homenagearam como herói, como foi o caso do delegado titular da DRE, Moyses Santana.
“Ver sua saída hoje representa muito mais do que uma alta médica: representa superação, renascimento e esperança. A felicidade deste momento é inenarrável. É a alegria de ver um irmão de farda vencer, de ver a vida prevalecer, de saber que a coragem nunca foi em vão. Que este dia seja celebrado como símbolo de força, união e respeito àqueles que colocam a própria vida em risco para defender a sociedade. Seguimos junto irmão . Sua história já é parte da história da DRE e da Polícia Civil”, disse.
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Medalha
Na última quinta-feira (12), o delegado recebeu a visita do secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, e do diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), André Neves, que lhe entregaram a Medalha Coragem.
“A Medalha Coragem é concedida com base em um critério objetivo e inegociável: apenas policiais civis atingidos por disparos em confronto durante operações ou diligências recebem essa honraria”, disse Curi.
No mesmo dia, ele também falou em ligação com o governador Cláudio Castro.






