Não é uma igreja, e sim, um cartório. Mas está enfeitado com flores e repleto de amigos. É o dia do casamento de Maria Paula e Ferraço. Ou melhor, Juvenaldo. O padrinho é, ironicamente, Juvenal Antena. O juiz de paz enumera todas as formalidades, sob os olhos brilhantes de Renato, que segura a almofada com as alianças.Na hora de colocar o anel no dedo da esposa, Ferraço percebe Maria Paula reticente. Ela diz que não sabe se deve.
Desesperado, o empresário pede licença ao juiz e a leva para uma sala reservada. Pergunta o que ele deve fazer para que ela, enfim, acredite em seu amor.
Maria Paula não pensa duas vezes. Manda Ferraço ajoelhar e dizer que a ama. Ele diz que não fará papel tão ridículo, mas ela ameaça cancelar o casamento. O empresário faz o que sua noiva deseja. Primeiro, de forma desajeitada. Mas, depois, com sinceridade e vontade.
“Eu te amo, Maria Paula, eu não posso viver sem você e o Renato. Eu quero você como minha mulher, quero viver o resto da minha vida ao seu lado… Eu não teria assinado aquele acordo, não iria a Recife, não correria o risco de ser preso, se eu não te amasse, e quisesse sinceramente ficar com você…”, diz Ferraço, ajoelhado como um príncipe tentando conquistar sua princesa.
Feliz com a atitude, Maria Paula volta para a cerimônia. Ambos assinam os papéis e se tornam oficialmente casados. A comemoração é com um beijo no rosto, para espanto de todos.
Mas o suplício de Ferraço ainda não acabou… Esperem só ele chegar em casa!
A cena deve ser exibida na sexta-feira, 23/05.
