
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais para criticar o que ele classifica como uma “ditadura de toga no Brasil”. Em uma mensagem postada no X, nesta segunda-feira (24), o parlamentar afirmou que o momento exige “expor, falar e denunciar” o cenário.
A declaração foi feita junto a uma promessa de que o país irá “virar esta página” e “retornaremos a botar o interesse do brasileiro em primeiro lugar.”
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Sensacional homenagem. Mas do que nunca é preciso expor, falar e denunciar a ditadura de toga do Brasil.
Deus quiser vamos virar esta página e, mais forte retornaremos a botar o interesse do brasileiro em primeiro lugar. https://t.co/v280FxbbMC
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 24, 2025
Eduardo Bolsonaro chama Alexandre de Moraes de “tiranete” em live sobre prisão do pai
Em transmissão ao vivo no domingo (23/11), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) atacou violentamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, responsável pela decisão que determinou a prisão preventiva de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante live de mais de 40 minutos, o parlamentar prometeu intensificar a oposição à corte.
“Se ele acha que a gente vai parar, está enganado. A gente vai dobrar a aposta. Vou trabalhar o resto da minha vida para expor o que ele faz”, declarou Eduardo, acrescentando: “Porque você não passa de um tiranete de beira de estrada. Sem a sua caneta. Você é uma mariquinha. Pode prender meu pai aí. Talvez vai condenar a morte. Lamento. É triste. Com certeza. Mas se você acha que aqui a gente vai parar, eu te garanto, a gente vai dobrar a aposta”, disse.
O deputado também questionou os fundamentos jurídicos da prisão, decretada após Jair Bolsonaro tentar violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro quente. Afirmando analisar o caso como advogado, Eduardo sustentou que “faltam argumentos” para a medida cautelar e sugeriu que Moraes teria articulado a prisão antes do incidente, escolhendo a data simbólica de 22 de novembro por “histeria com o dia 22” – número associado ao PL.
O parlamentar, contudo, não apresentou nenhuma evidência para corroborar essa última afirmação.
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