
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) e defendeu a democracia criticando sanções dos EUA contra o Brasil.
+ Lula afirma que situação em Gaza só pode ser descrita como genocídio
De acordo com o presidente, o Brasil “deu um recado a todos os autocratas” após o resultado do julgamento sobre os atos do dia 8 de janeiro. “Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil. Não há pacificação com impunidade”, afirmou.
Lula falou ainda sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STJ (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e três meses de prisão. Sem citar diretamente o nome do político, o presidente destacou que essa foi a primeira vez em 525 anos que um ex-chefe de estado foi condenado, por, em suas palavras, “atentar contra o estado”.
“Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado democrático de Direito. Foi investigado, indiciado e julgado e responsabilizado pelos seus atos em um processo minucioso”, disse.
Confira o trecho:
Lula critica sanções dos EUA contra o Brasil
Lula também criticou o tarifaço dos EUA contra o Brasil o chamando de “chantagem econômica”. “Assistimos à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à política do poder. Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando regra”, discursou.
+ Expectativa cresce por possível encontro entre Lula e Trump durante Assembleia da ONU
A reunião foi iniciada pelo diretor-geral da ONU, António Guterres, e, em seguida, pela presidente da Assembleia Geral, Annalena Baerbock. O Brasil foi o primeiro a discursar, seguido pelos Estados Unidos, sob a presidência do republicano Donald Trump. Além do tarifaço, o país americano também impôs sanções contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.






