
O governo federal vê uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Donald Trump às margens da cúpula da Ásia, na Malásia, como bem encaminhada.
De acordo com o jornal O Globo, o governo trabalhava com o cenário de o encontro entre os dois acontecerem até o fim de novembro, mas vê chance de antecipar a reunião para a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), em Kuala Lumpur, capital da Malásia.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil afirma que o encontro ainda não está confirmado, mas o Itamaraty afirmou que há espaço na agenda caso os governos acertem o encontro durante uma entrevista sobre a viagem de Lula.
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Questionado sobre o encontro de Lula com Donald Trump, o embaixador Everton Frask Lucero, diretor do departamento da Índia, Sul e Sudeste da Ásia, afirmou que há espaço na agenda de Lula no domingo (26) pela manhã caso o encontro seja marcado.
Se ocorrer, este será o primeiro encontro formal entre os dois. Eles só se encontram uma vez, na antessala da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), quando Trump elogiou Lula e disse que “pintou uma química”, marco para a reaproximação, e conversaram por telefone pela primeira vez na semana passada.
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Crise na Venezuela
Lula e Trump devem comentar a crise na Venezuela no encontro presencial. Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país.
Nesta segunda-feira (20), Lula afirmou que manter a América Latina e o Caribe como zona de paz é prioridade do Brasil, e que “intervenções estrangeiras podem causar danos maiores do que o que se pretende evitar” no continente.






