
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) classificou como “um retrocesso” a nova lei sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) que proíbe o uso de linguagem neutra na administração pública federal, estadual e municipal.
A parlamentar argumenta que a medida, ao vetar flexões de gênero alternativas na comunicação oficial, reforça a exclusão de grupos que defendem a pauta, conforme informações do jornalista Juan David, do Portal RTV.
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Erika Hilton defende uso de linguagem neutra e discorda de decisão de Lula
De acordo com a parlamentar, a decisão do chefe do executivo federal “frustra grupos que defendem mudanças na linguagem” e mantém apenas o padrão tradicional do português em documentos oficiais da União, dos estados e dos municípios. Ao comentar a medida, Erika Hilton questionou a lógica da nova norma: “Como garantir inclusão excluindo essas pessoas?”, questionou.
Ainda segundo a deputada, a sanção da lei vai contra as expectativas de avanço em pautas de movimentos sociais que eram esperadas no atual governo.
A lei em questão institui a Política Nacional de Linguagem Simples, que estabelece padrões obrigatórios para a redação de comunicados, formulários e conteúdos dirigidos à população por todos os órgãos e entidades públicas. A decisão também abrange escolas públicas municipais, estaduais e federais, tendo em vista que se tratam de unidades do regimento público.
A medida se baseia no projeto de lei 6.256/2019, do deputado Pedro Campos (PSB-PE), embora o presidente Lula tenha vetado trechos da proposta original.
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Bacci sobre decisão de Lula à linguagem neutra: ”Acabou essa palhaçada”
O apresentador Luiz Bacci reagiu à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de proibir o uso de linguagem neutra na administração pública nesta terça-feira (18) durante o programa Alô Você… LEIA MAIS!






